Família inicia campanha para arrecadação de fraldas, leite e recursos para exames que diagnosticarão novos sintomas encontrados nos irmãos Cristian e João Henrique.
O desafio de criar dois filhos foram dados há oito anos à jovem Mariléia Batista, moradora da comunidade de Alto Travessão, em Braço do Norte. A alegria de ser mãe uniu-se à preocupação quando Cristian Batista, após seu primeiro aninho, começou a apresentar alguns sintomas diferentes e foi diagnosticado com autismo.
Mariléia iniciou os tratamentos e os cuidados especiais. Há quatro anos, deu à luz ao segundo filho, João Henrique, que também foi diagnosticado com autismo grave. Sozinha, contando apenas com a ajuda de alguns familiares, ela enfrenta uma rotina difícil com os dois, que precisam de medicamentos constantes como calmantes e carbamazepina.
Além do autismo, Cristian, que está com 8 anos e João Henrique, que completou 4, tem atraso no desenvolvimento global e não falam, usam fraldas, não comem alimentos sólidos, entre outras restrições. A mãe se esforça para manter as despesas da casa e nas poucas horas, enquanto eles dormem, ela presta serviços de massagens para complementar a renda.
“É bem complicado porque eles estão sempre em movimento, não posso mudar nada de lugar que já reagem. A alimentação também é restrita. O João Henrique só come o que for branco, e o Cristian não toma água. No verão, ele precisa ir para o hospital tomar soro para hidratar. Só toma leite com algum complemento e às vezes, suco. Ele mastiga a própria roupa e tem diversos sintomas que precisam de cuidado intensivo”, relata a mãe. As crianças frequentam a Apae duas vezes por semana e a mãe busca autorização para frequência diária à associação. “Eles já estão em idade escolar e precisam de acompanhamento integral. Já entrei com ação para solicitar o acesso ao serviço”, avisa.
Crianças precisam de ajuda
O amor pelos filhos fortalece Marileia todos os dias a seguir em frente e garantir o bem-estar dos menores. No entanto, um novo desafio preocupa a mãezinha. Há poucos meses, João Henrique começou a ter dificuldades motoras, comprometendo o lado direito de seu corpo. Após alguns exames preliminares, não se chegou a um diagnóstico conclusivo. Um novo exame precisa ser feito para encontrar o problema. O diagnóstico custa aproximadamente R$ 2,5 mil, além das despesas fixas com medicamentos, fraldas, alimentação, entre outras.
“Não sei mais a quem recorrer. Estou desesperada em não poder ajudar meus filhos”, desabafa a braçonortense. Em apoio à família, uma campanha está sendo lançada nas redes sociais. Os pequenos precisam de fraldas tamanho adulto G e P, leite sem lactose e recursos para a realização dos exames. Quem puder ajudar as crianças, podem entrar em contato por meio do telefone (48) 99943-3713 ou ainda fazer um depósito na Caixa Econômica Federal, na agência 1070, conta corrente 37818-2, Operação 013 em nome de Rosinete Camilo Batista – avó das crianças.
Com informações do Portal Notisul