Octávio Magri e Clara Pandini Magri estão prestes a completar 70 anos de casamento. No Dia dos Namorados, o casal relembra o começo de sua história e fala sobre o que o mantém unido por tanto tempo: o amor e o respeito pelo outro.
Os dois se sentam lado a lado no sofá da sala, em Tubarão, para conversar com a reportagem. Apesar da idade – ele tem 88 anos e ela, 90 –, ambos mantêm a lucidez e as lembranças na memória.
“Acredito que uma relação é boa quando os dois procuraram fazer as coisas certas. Altos e baixos sempre existem. A gente se desentende, mas se entende logo em seguida. Mas o importante é sempre tomar as decisões juntos e viver sem segredos”, comenta Octávio, ao falar sobre a união duradoura e feliz com a esposa.
Clara concorda com Octávio e acrescenta que o respeito e a dedicação ao outro são fundamentais para que o amor não apenas resista ao tempo, mas para que também se fortaleça com ele. “Temos uma amizade verdadeira”, diz.
São estes sentimentos que o casal busca manter desde que começou sua história, em 1946.
“Ela queria se casar e eu não queria ficar sozinho”, brinca Octávio, ao recordar sobre como se conheceram, e completa: “Foi amor à primeira vista. Namoramos por 11 meses e depois nos casamos. A cerimônia foi realizada em uma capela na cidade de Orleans. Nos anos 60, nos mudamos para Tubarão”.
No próximo dia 17, Octávio e Clara vão celebrar os 70 anos de casamento, e tudo o que viveram até aqui, junto com a família. O casal tem oito filhos, Santos Inésio, José Lourival, José Eliberto, Luiz Antônio, Max Rodnei, Zilá Marlei, Zuleide Maria e Maria Margarete, além de 17 netos e 12 bisnetos. Outros dois bisnetos estão a caminho.
Sentados do outro lado do sofá, os filhos José Eliberto e Zuleide Maria não escondem a felicidade e o orgulho pelos pais.
“O mais importante não é o fato de eles completarem 70 anos de casamento, mas sim como estão completando, com respeito mútuo. Os dois são um exemplo para todos nós”, diz Eliberto. “É uma união de comprometimento, de disposição, de estar sempre disposto a fazer algo pelo outro, de encarar juntos os obstáculos e seguir em frente”, acrescenta Zuleide.
Com informações do Jornal Diário do Sul