Aproximadamente 100 pessoas reuniram-se, no fim da tarde desta quinta-feira (18), na Praça Nereu Ramos, em Criciúma, para protestar contra o presidente Michel Temer. A manifestação foi realizada após o pronunciamento oficial, às 16h10min, no qual ele afirmou que não renunciaria à presidência da República.
“Esse ato foi convocado em regime de urgência para ser realizado em diversas cidades. Nosso objetivo é lutar para fazer a população participar do processo político e ser protagonista, e não ficar somente como leitor ou telespectador das notícias. Entendemos que é importante a cassação ou renúncia do Temer. É importante também que sejam chamadas eleições diretas para o Brasil sair da crise. As reformas trabalhista e previdenciária devem ser retiradas da pauta. O trabalhador não pode pagar pela roubalheira”, ressalta o sindicalista Edegar Generoso.
Na noite da próxima segunda-feira (22), três ônibus sairão de Criciúma com destino a Brasília para participar de um grande protesto. “Neste domingo, em alguns lugares, haverá um ato. Nós do movimento sindical não estamos chamando. Pode ser que algum outro movimento tome a frente. Nosso foco é organizar os ônibus para ocupar a Capital Federal na quarta-feira, dia 24, junto com os movimentos sociais de todo o país”, informa Generoso.
Nesta tarde, o Supremo Tribunal Federal – STF autorizou a inclusão de Temer como investigado na Operação Lava Jato, depois das denúncias da delação do empresário Joesley Batista, dando conta que Temer teria avalizado a manutenção de repasses para manter o silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha.
Com informações do Portal Engeplus