Análise se refere aos anos de 2014 e 2015 e já possuía parecer favorável pelo Tribunal de Contas do Estado. Líder político relaciona resultado positivo com modelo de gestão aplicado na época em que foi prefeito.
O ex-prefeito de Lauro Müller, Fabrício Kusmin Alves, foi comunicado nesta terça-feira (16) sobre a aprovação das contas relacionadas aos anos de 2014 e 2015 quando foi prefeito da cidade. A votação e aprovação aconteceu na Câmara de Vereadores e já possuía o parecer favorável pelo Tribunal de Contas do Estado.
“Fico feliz porque a nossa prioridade enquanto administrador era gerir a cidade, cumprindo a Lei de Responsabilidade Fiscal. Acho que nossa administração fez isso, além de tantas conquistas interessantes para o município. Fico agradecido aos vereadores que aprovaram as contas. Sabemos que tudo foi feito com ética e trabalho”, destaca Kusmin.
Fabrício agora aguarda a aprovação das contas referente ao exercício de 2016. Conforme o ex-prefeito, o período foi considerado o mais difícil de sua administração em função da recessão econômica que o país enfrentou. “Acredito que o TCE aprovará também como nos demais anos de gestão, sem restrições. Foi o ano de maior recessão. Tivemos muita dificuldade para cumprir os percentuais em todos os setores do poder público municipal. A receita caiu e trabalhamos com a prefeitura bastante enxuta. Mas, independentemente da situação, a expetativa é boa e pela aprovação também deste período”, conta Kusmin.
Adeus a velha política de governar
Questionado sobre as medidas que tomou para cumprir o que prevê a Lei de Responsabilidade Fiscal no período em que foi prefeito, Kusmin destaca a forma de governar. Segundo ele, o modelo de gerir uma cidade mudou e os prefeitos precisaram se adequar com a nova realidade. “Não se consegue mais fazer aquela política antiga. Os prefeitos e demais gestores têm que se dedicar muito para poder atingirem os índices e conquistar o que é possível, não com aquela política de favorecimento e sim com responsabilidade. Tudo tem que ser muito bem acompanhado”, defende.