OAB emitiu nota oficial nesta quinta-feira (11).
Um escritório de advocacia de Criciúma foi alvo de dano na madrugada desta quinta-feira (11) e o caso é investigado desde então pela Polícia Civil de Criciúma. Pedras foram jogadas em uma porta de vidro, que quebrou com o impacto.
De acordo com o delegado Antônio Márcio Campos Neves, no fim do mês de abril, o advogado já havia registrado um Boletim de Ocorrência informando que vinha sendo ameaçado por dois representantes de um sindicato para o qual havia deixado de atuar.
“O caso foi apurado, testemunhas foram ouvidos e até então não chegou a ser um caso de polícia. Foi esclarecido após eu ter encaminhado ao Fórum um Termo Circunstanciado sobre a ameaça”, relata o delegado.
O atentado, segundo a vítima, teria relação com as ameaças sofridas anteriormente. A Polícia Militar – PM conseguiu pegar os envolvidos em flagrante. “Um deles faz parte da diretoria deste sindicato e o outro é motorista. A PM lavrou outro Termo Circunstanciado e liberou os dois”, explica Neves.
Nesta quinta-feira, o Instituto Geral de Perícias – IGP esteve no local para realizar a perícia que será juntada ao processo. Nesta sexta-feira (12), o delegado também ouvirá os envolvidos no crime para saber se o ato foi isolado ou aconteceu a mando de outra pessoa. “Esperamos que nada mais aconteça e que tudo isso se resolva de forma civilizada, através de um processo judicial”, afirma o delegado.
A Ordem dos Advogados do Brasil – OAB de Criciúma acompanha o caso e emitiu, na tarde de hoje, uma Nota Oficial sobre o caso. Confira abaixo, na íntegra:
“A OAB Seccional de Santa Catarina e OAB Subseção de Criciúma lamentam profundamente o recente atentado criminoso a um escritório de advocacia na cidade de Criciúma, fato que repercute, nesta quinta-feira, em nossa cidade.
A OAB presta solidariedade ao profissional através das Comissões de Prerrogativas da Seccional e da Subseção de Criciúma e acompanha atentamente as investigações, mantendo contato com as autoridades.
O atentado ao advogado é uma agressão à administração da Justiça e ao próprio Estado, dada a função pública que exerce.
Diante da gravidade dos fatos, reiteramos que estamos acompanhando as investigações, aguardando das autoridades agilidade nas investigações e na elucidação deste lamentável episódio.
Criciúma/SC, 11 de maio de 2017.”
Com informações do Portal Engeplus