Deflagrada na noite da última quarta-feira, a greve nacional dos trabalhadores nos Correios avança. A adesão na região de Criciúma ficou na média de 70% dos funcionários parados entre quinta e sexta-feira. “Houve um pico na sexta com a greve geral”, avalia o diretor regional do sindicato, Samuel Mattos.
Uma nova reunião do comando nacional da greve ocorreu ontem, sem sucesso. “Não houve avanço. A direção propôs manter as férias dos funcionários, que eles estavam cancelando, para os que marcaram até julho, mas pagando em cinco vezes para os que ganham mais de R$ 3,5 mil”, revela.
Outras pautas, sobre condições de trabalho e judicialização do plano de saúde, não apresentaram novas conquistas. “Pedimos garantias que de não haverá demissões e a empresa não assegurou”, lamenta. “Pedimos também concurso público, e não há qualquer previsão”, reclama o dirigente.
Uma assembleia no fim da tarde desta terça-feira vai atualizar os trabalhadores da região sobre os últimos encaminhamentos. “Nossa greve é por melhores condições de trabalho”, sinaliza Mattos ao Portal Engeplus.