O próximo passo, conforme o presidente da Cerbranorte, é a realização de uma reunião com as lideranças políticas de Santa Catarina, ainda este mês, com o objetivo de conquistar ainda mais apoio.
O presidente da Cerbranorte, Antônio José da Silva, o Toninho, juntamente com presidentes de outras cooperativas da região ligadas a Federação das Cooperativas de Energia do Estado de Santa Catarina (Fecoerusc), esteve em Brasília no último dia 5. Na ocasião, além de participar do lançamento da Agenda Institucional do Cooperativismo, Toninho e os demais membros da Fecoerusc solicitaram apoio das autoridades politicas presentes a fim de manter um subsídio concedido às permissionárias de energia.
No documento, entregue às autoridades políticas, os presidentes da região solicitam a alteração da redação atual da Lei 13.360/2016, que trata do subsídio, estabelecendo descontos de 50% para as cooperativas autorizadas. O documento solicita ainda um período de transição para a retirada do desconto, o que possibilitaria a busca de alternativas para que as cooperativas possam continuar levando qualidade de vida e sustentabilidade econômica aos consumidores.
O próximo passo, conforme o presidente da Cerbranorte, é a realização de uma reunião com as lideranças políticas de Santa Catarina, ainda este mês, com o objetivo de conquistar ainda mais apoio. “Vamos colocar para eles nosso objetivo e esperamos conseguir esse apoio para que possamos lutar juntos para continuar tendo esse desconto, tão importante para que nossos consumidores não sofram este impacto tão grande”.
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A Cerbranorte obteve seu direito ao subsídio em 2008, quando o contrato com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) foi assinado. Conforme o documento, após oito anos, a cooperativa passaria a perder 25% do subsídio a cada ano. Sendo assim, após quatro anos, a cooperativa ficaria sem o desconto. A fim de garantir a continuidade do benefício, Toninho foi a Brasília em meados de 2016 em busca de apoio para que o prazo dos cortes fosse estendido. “Estava quase tudo certo, faltava apenas a então presidente Dilma assinar. Com a transição do Governo, o atual presidente, ao invés de assinar para que o prazo fosse estendido, quer acabar com todo o desconto já em setembro”.
Colaboração: Elizângela De Bona Laurindo – Assessora de Comunicação