Movido pela fé, gratidão por mais um ano vencido e união entre os amigos, o radialista tubaronense Arilton Barreiros, 67 anos, é um dos 35 peregrinos, entre catarinenses e gaúchos, que participam da 16ª Caminhada das Santas. Ontem, o grupo de Tubarão se juntou aos fiéis vindos do Rio Grande do Sul.
Arilton conta que o grupo percorre cerca de 220 quilômetros até o Santuário de Santa Paulina, em Nova Trento. A chegada está prevista para a Sexta-feira da Paixão. “O grupo inicial, com cinco pessoas, entre elas um tubaronense, saiu de São Leopoldo, no Rio Grande do Sul, e nos encontrou em Imbituba”, conta o radialista.
Em Imbituba, o grupo tubaronense, que tem entre os peregrinos o médico Irmoto José Feuerschuette e Reginaldo Boppré, encontrou outros fiéis, como o colunista Pedro Herminio. O roteiro inclui passagem por Imaruí, Vargem do Cedro, São Bonifácio, Rancho Queimado e outros, com fim em Nova Trento.
O trajeto, que sai de Imbituba, onde aconteceu o primeiro milagre, passa por São Luiz – terra da mártir Albertina – e chega ao Santuário de Santa Paulina. “Com apoio, percorremos os santuários e realizamos oito horas de caminhada diária”, revela Arilton. A primeira parada foi ontem no santuário da beata Albertina.
A chegada está prevista para a manhã de sexta-feira, no santuário de Santa Paulina. “Lá vamos fazer nossas orações e agradecimentos”, diz Arilton. A primeira caminhada aconteceu em 2002 e foi feita pelos médicos Irmoto, Clodomir, Claudionor e Volnei. A cada ano, o número de peregrinos tem aumentado.
Uma década de fé
Arilton completa na sexta-feira sua décima caminhada. “Para mim esse é um momento de reflexão. Uma parada na vida corrida para agradecer por tudo que aconteceu durante este ano. Sem contar que estar entre esses amigos é maravilhoso”, fala o tubaronense, e acrescenta que o trecho mais difícil é o Morro de São Miguel, que conta com oito quilômetros de subida.
Com informações do Jornal Diário do Sul