Dificuldades nas negociações com os patrões para definir o reajuste salarial dos trabalhadores nas indústrias de plásticos descartáveis e flexíveis. “Os patronais querem tirar direitos e relutam em aplicar o reajuste real”, reclama o presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Plásticas Descartáveis e Flexíveis, Químicas e Farmacêuticas de Criciúma e Região, Carlos De Cordes.
A primeira conversa foi com as empresas do ramo de descartáveis. Há cerca de quinze dias, o presidente levou a pedida. “Cogitaram não conceder o abono de R$ 800 ao ano, implantar banco de horas, o que somos contra, e não conceder aumento real”, relatou. Os empresários estão, ainda, propondo a equiparação com o piso regional que, para a categoria, é mais baixo. “O nosso é de R$ 1.330, valor do ano passado, enquanto o regional agora que chegou a R$ 1.179”, pontuou o sindicalista.
Ontem, houve a primeira rodada de debates com o segmento das empresas de plásticos flexíveis. Também não houve resultados. “Eles querem mexer na convenção coletiva, deixaram o abono pendente e não tem interesse em alcançar nem o que inflação vai propor, algo em torno de 5%”, reiterou o presidente. Mais de 4,2 mil trabalhadores atuam no ramo em cerca de cem empresas na região. A data-base da categoria é 1º de abril.
Com informações do Portal Engpelus