Fechado há quase um mês, hospital depende de burocracia para voltar a funcionar.
Com a energia cortada por atrasos nos pagamentos pelo Isev, antigo gestor, o Hospital São Marcos vive a expectativa do desfecho positivo da negociação entre a Prefeitura de Nova Veneza e o Consórcio Intermunicipal de Saúde da AMESC (CIS-AMESC), que deve ser o novo administrador da estrutura.
“Não sabemos o quanto o Isev deve de energia. Há um gerador lá, de propriedade das antigas gestoras, e de vez em quando elas ligam para não deixar o hospital às escuras”, informa o prefeito Rogério Frigo (PSDB).
A preocupação do prefeito agora reside no vencimento das etapas burocráticas para o CIS-AMESC poder assumir efetivamente o São Marcos. “Pensávamos que seria mais rápido”, reconhece Frigo. Acontece que é exigência do Estado que a contratualização seja feita da Prefeitura com entidade ou empresa com sede em Nova Veneza, o que não é o caso do CIS-AMESC.
“As opções seriam abrir uma nova empresa ou uma filial, já que a sede é em Araranguá. O consórcio resolveu abrir uma filial, mas isso leva um tempo”, revela o prefeito. Por conta desse procedimento, Frigo não consegue projetar quando exatamente o São Marcos poderá ser reaberto.
Um dos compromissos reforçados pelo CIS-AMESC junto ao prefeito é a recontratação dos 61 funcionários que serviam ao Isev no hospital. “Serão reincorporados pelo consórcio, com garantia de que não haverá passivo trabalhista contra o CIS-AMESC nem contra a Prefeitura”, concluiu.
Com informações do Portal Engeplus