Serão substituídas as lombadas eletrônicas tipo pórtico, instaladas na região da grande Florianópolis, por radares fixos discretos.
Durante uma reunião na tarde de ontem (terça), representantes da Polícia Rodoviária Federal, Agência Nacional de Transportes Terrestres e Autopista Litoral Sul decidiram aprimorar o sistema de controle de velocidade existente na BR 101. Os órgãos decidiram pela substituição das lombadas eletrônicas tipo pórtico, instaladas na região da grande Florianópolis, por radares fixos discretos.
O encontro, no escritório da ANTT em Itapema, também definiu a criação de uma área de restrição de tráfego para a travessia urbana da rodovia entre os municípios de Palhoça e Biguaçu, amplamente sinalizada e com velocidade máxima a ser definida entre 80 ou 90 km/h.
A proposta, que partiu do Superintendente Regional da PRF em Santa Catarina Fabrício Colombo, foi bem recebida pelos dirigentes das outras instituições. A ideia é evitar a mudança brusca de velocidade dos veículos próximos às lombadas, o que provoca o “efeito sanfona”, comportamento que contribui para congestionamentos e ocorrência de colisões traseiras.
O controle de velocidade continuaria a ser realizado por radares discretos do tipo “pardal”, instalados a cada três ou quatro quilômetros, favorecendo a fluidez do trânsito a uma velocidade constante. Os pórticos serão reaproveitados em outros locais da rodovia fora da área urbana, como curvas perigosas nas regiões conhecidas como Morro do Boi, em Balneário Camboriú, e Morro dos Cavalos em Palhoça.
Outra proposta da PRF que será estudada pela ANTT e Autopista é o aumento da velocidade máxima na BR 101 no trecho concessionado (Palhoça até a divisa com o Paraná), de 100 para 110 km/h. Em alguns meses, a concessionária da rodovia deverá apresentar um estudo completo com os detalhes da mudança e um cronograma para implantação do projeto.
Colaboração: PRF SC