Garantia é do prefeito Clésio Salvaro. Alternativa à gestão do hospital vem sendo trabalhada.
“Se o hospital diz que não consegue, e o Estado diz que consegue, então vamos deixar a administração do hospital para quem diz que é suficiente”. Assim, o prefeito Clésio Salvaro (PSDB) resumiu o tamanho do impasse posto na discussão da renovação ou não do contrato com o Hospital São José – HSJ. “Mas esse assunto vai se esgotar até o fim do mês. Não vamos fazer aditivo algum e nenhum serviço será suspenso”, assegurou.
Cuidadoso no discurso, Salvaro tratou de tangenciar o termo “intervenção” como expediente do município e Estado à gestão das religiosas que conduzem o HSJ. Essa intenção foi considerada “agressiva” pela direção da instituição.
“Não falamos em intervenção. E estamos no mesmo pensamento. Desejamos que as irmãs continuem no hospital. Se pensássemos diferente, já estaríamos gerindo o Hospital Santa Catarina”, apontou o prefeito. “Não vamos voltar ao tempo da parteira”, comentou, ao frisar que não há qualquer risco de redução de serviços. “Nem na oncologia infantil, muito menos na maternidade”, reforçou.
Conforme informações do Portal Engeplus, Salvaro vem mantendo frequentes contatos com a secretaria de Estado da Saúde e buscando junto à Procuradoria do município amparo legal para uma possível gestão em novos moldes, caso o novo contrato não seja assinado. Em nota, o HSJ reiterou considerar a proposta baixa, já que a mesma aponta para substancial redução nos repasses. Uma nova conversa deverá acontecer hoje entre a atual administração do HSJ e o prefeito de Criciúma.