Em audiência pública, um engenheiro eletricista e um médico cardiologista expuseram os motivos pelos quais são contrários ao horário de verão.
Um projeto de lei de autoria do deputado federal Valdir Colatto propõe o fim do horário de verão em todo o país. A proposta está tramitando na Câmara dos Deputados e, atualmente, está na Comissão de Seguridade Social e Família.
De acordo com a assessoria do gabinete do deputado em Brasília, está sendo aguardada a composição das comissões, o que deve ocorrer em março, para a partir disso ter andamento.
Em novembro, ressalta a assessoria, foi realizada uma audiência pública em que especialistas expuseram os motivos pelos quais são contrários ao horário de verão. Na ocasião, um engenheiro eletricista e um médico cardiologista foram ouvidos.
O projeto de lei, cuja proposta é acabar com o horário de verão, não precisa ir para o plenário, mas ainda precisa passar pelas comissões de Minas e Energia e Constituição e Justiça. Segundo a assessoria, tudo dependerá também da pressão popular, que deve mencionar ser a favor ou contra a mudança.
Além disso, informa a assessoria, o projeto entrou em pauta algumas vezes, mas saiu de pauta e acabou não sendo votado.
Na proposta, o deputado argumenta que não há estatística que justifique que o horário de verão traga ganhos para os consumidores e para o país. Além disso, as alterações de horário ocasionam distúrbios orgânicos – ocorrência de fadiga, dores de cabeça, confusão de raciocínio, irritabilidade, constipação e queda da imunidade.
De acordo com o deputado, na proposta, uma das medidas que podem solucionar o alto consumo de energia é o desenvolvimento de ações permanentes do governo que possam orientar e educar a população brasileira sobre o uso consciente de energia nos horários de pico, das 18h30min às 21h30min.
O deputado cita estudo médico sobre os malefícios do horário de verão feito pelo médico Guilherme Honório Moreira. O especialista constatou que uma hora a menos no sono pode causar aumento do número de mortes nas estradas, piorar o controle do diabetes, diminuir o rendimento escolar e aumentar o erro profissional, além de tentar uma adaptação que nunca ocorre.
Com informações do Jornal Diário do Sul