O esforço da Unesc para receber dívidas da prefeitura de Criciúma que se acumulam desde 2012, último ano de governo de Clésio Salvaro, do PSDB, foi em vão. A situação mais grave será percebida pelos alunos que contam com bolsa na universidade e que eram cerca de 500 no ano passado, governo de Márcio Búrigo, do PP, e nesse ano perto de 300 estudantes.
Ocorre que a dívida foi paga em parte, ficando ainda cerca de R$ 4 milhões. As negociações se estenderam durante todo 2016 para evitar a perda das bolsas. Há cerca de 15 dias, a reitora de Finanças, Kátia Soratto, esteve com o novo secretário de Finanças da prefeitura, Robson Gottuzzo, e expôs a situação.
A intenção era saber se haveria continuidade no programa de bolsas e pagamento em janeiro, para que os boletos referentes ao mês pudessem ser gerados com o desconto. O montante da dívida, a Unesc se dispôs a negociar posteriormente. Mesmo assim, uma semana após a reunião, a resposta foi negativa. Sendo assim, os boletos, que começam a chegar nesta semana serão com o valor integral da mensalidade, sem os descontos de até 100%, dependendo do caso.
Conforme informações do Blog da Karina Manarin, quando deixou a prefeitura em 2012, o atual prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro, do PSDB, deixou uma dívida com a Unesc de cerca de R$ 4,1 milhões referente também a bolsa de estudos, que ainda não foi paga.
Márcio Búrigo, do PP, deixou mais R$ 4 milhões referentes às bolsas de estudos. A Unesc segurou as negociações, mas o montante alcançou valor preocupante, principalmente diante da falta de perspectivas de pagamento. São vários tipos de bolsas, desde deficientes até estágios da prefeitura cujos estudantes serão prejudicados.