Trânsito

Sem prazo para retirada de barreira próximo à ponte de Laguna

Créditos: Elvis Palma/DS

Créditos: Elvis Palma/DS

Em discussão de um projeto que viabilize a remoção das rochas que deslizaram em agosto de 2016 na marginal da BR-101, próximo à ponte de Laguna, e no aguardo da liberação de recursos para o trabalho, ainda não há data para que o serviço seja realizado, segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes – Dnit.

A via, que chegou a ficar bloqueada após o acidente, está com o tráfego liberado em apenas uma das pistas e preocupa moradores e motoristas que transitam pelo local. No fim de novembro, a assessoria do Dnit informou que aguardava parecer do Ibama quanto ao estudo técnico elaborado para contenção de barreira.

Segundo o Dnit, como o local é bastante íngreme, poderá, caso sejam removidas as pedras sem uma análise completa do local, haver novos deslizamentos. A rodovia duplicada está no Programa de Recuperação de Áreas Degradadas.

Pouco menos de um mês depois do incidente, o Dnit chegou a fazer a remoção de sedimentos e rochas. A queda da barreira foi causada por infiltrações nas camadas formadoras da encosta. Após o acidente e o início dos trabalhos, o Dnit informou que avaliaria alternativas para executar a contenção na encosta, como forma de evitar novos deslizamentos. Contudo, até então não há prazo para que o trabalho seja feito.

Tráfego continua

Para trafegar entre os bairros próximos ao km 316, é preciso usar os viadutos e a ponte Anita Garibaldi, seguindo o fluxo de longo curso da BR-101. O deslizamento não afetou o fluxo de veículos pelas pistas da ponte. Porém, aos motoristas que trafegam no sentido Norte-Sul, parte do acostamento foi isolada para garantir a segurança dos usuários.