Categoria prevê prejuízos com as mudanças propostas pelo governo Temer
Mineiros de toda a região reuniram-se em assembleia na manhã deste sábado, em Siderópolis, para deliberar sobre a reforma da Previdência, em discussão em Brasília. “Os colegas entenderam que precisamos tomar algumas atitudes”, resumiu o presidente da Federação dos Mineiros, Genoir dos Santos, o Foquinha.
Na próxima quarta-feira, uma reunião com outros sindicatos vai servir para a montagem de uma comissão que, por sua vez, procurará deputados federais e senadores visando debater os pleitos dos mineiros perante à reforma previdenciária. “Conforme a resposta, poderemos fazer uma manifestação de um dia, paralisando as minas”, antecipou o sindicalista.
Entre as preocupações dos mineiros, estão as alterações no tempo de serviço e idade de aposentadoria, que vão confrontar a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT). “Mineiro só pode trabalhar no subsolo dos 21 aos 50 anos, está na CLT. Com essa reforma, um mineiro de subsolo que comece com 21 anos terá que trabalhar até os 55, para fazer os 34 anos da reforma, 19 anos a mais que hoje”, pontua Foquinha.
O valor do aposento também preocupa. “O mineiro, pelos cálculos propostos, vai no máximo conseguir se aposentar com 71% da integralidade. Cada classe de mineiros terá no mínimo cinco anos de trabalho acrescidos”, observa.
Com informações do Portal Engeplus