“Enterraram bem próximo ao mar, e o corpo da baleia já estava em estado de putrefação, o que causou um mau cheiro muito grande”, apontou Sidnéia de Souza Corrêa, professora aposentada e veranista de Campo Bom.
Foto: Divulgação
A baleia de bryde encontrada morta terça-feira pela manhã em Jaguaruna, no balneário Campo Bom, foi enterrada no mesmo dia, mas ainda assim causou desconforto para os moradores e veranistas da localidade.
“Enterraram bem próximo ao mar, e o corpo da baleia já estava em estado de putrefação, o que causou um mau cheiro muito grande”, apontou Sidnéia de Souza Corrêa, professora aposentada e veranista de Campo Bom.
“Faço isso a pedido dos moradores e veranistas, pois realmente não sabemos o que fazer, quem podemos contatar para verificar se existe uma solução para o problema”, afirmou.
A bióloga do Projeto Baleia Franca Karina Kroch pontua que o enterro da carcaça da baleia foi realizado no mesmo dia em que ela foi encontrada justamente para minimizar os problemas com mau cheiro e resíduos, mas que não é possível eliminá-los.
“Nós fizemos o melhor procedimento possível para que fosse deixado o mínimo de resíduo, mas é necessário ressaltar que se trata de um animal com cerca de dez metros e que já estava em avançado estado de decomposição, o que nos impossibilitou de fazer o arrastamento por uma distância muito grande. Na verdade, quanto mais arrastamos o corpo da baleia, mais resíduos são deixados ao longo do percurso e mais mau cheiro ocorre”, pontua. “Tentamos afastar o máximo possível dentro das condições do encalhe”, completa.
Karina explica que uma segunda alternativa seria fazer o corte da carcaça e remover as partes, mas isso foi descartado em função justamente dos problemas que geraria. “Ficaria muito mais resíduo na praia e o mau cheiro e desconforto seria maior e duraria mais tempo. Em alguns dias, o problema deve se solucionar, pois o odor vem do arrastamento e não do local onde ela foi enterrada”, assegura.
Com informações do Jornal Diário do Sul
