Este é o terceiro caso de afogamento em menos de cinco dias no Sul do Estado
Um adolescente de 15 anos morreu afogado no fim da tarde desta segunda-feira (26) enquanto se banhava em um rio de Siderópolis. O fato aconteceu por volta das 18h50min, em um balneário localizado na comunidade de Rio Jordão Baixo.
Conforme o Corpo de Bombeiros, ao chegar no local, Weslei de Godoi Matias encontrava-se submerso no rio. A equipe especializada em mergulho do 4º Batalhão do Corpo de Bombeiros Militares de Criciúma localizou a vítima a quatro metros de profundidade, após 30 minutos de buscas.
Ainda segundo testemunhas, Weslei era morador da comunidade. A Polícia Militar e o Instituto Médico Legal – IML estiveram no local para o registro e o recolhimento do corpo.
Também nesta segunda-feira (26), por volta das 15 horas, Lucas Nunes Peres morreu afogado no Rio São Jorge, em Maracajá. Ele estava com mais três amigos, todos adolescentes e moradores da cidade. Os colegas viram o rapaz se afogando, porém não conseguiram salvá-lo.
Já em Balneário Gaivota, Adriana da Silva Felisberto de 33 anos foi encontrada morta, afogada na lagoa do CTG, na localidade de Lagoa de Fora, em Balneário Gaivota. O fato foi registrado na tarde da última sexta-feira (23). O reconhecimento da vítima de Sombrio aconteceu somente neste domingo (25), através de informações colhidas das digitais da vítima.
Atenção
Segundo o supervisor do dia do 4º Batalhão do Corpo de Bombeiros de Criciúma, Tenente Borges, o maior número de afogamentos acontecem em rios e lagoas durante a temporada de verão . "As pessoas acham que por estes locais serem calmos, não oferecem perigo. Se enganam. Em todos esses casos, as vítimas nadavam tranquilamente, quando por um motivo ou outro, perdiam a força para nadar e acabavam se afogando. Desconhecem o local e não tomam os cuidados adequados", lembra.
Borges solicita ainda que as pessoas sempre estejam em grupos ao se banharem nestes locais. "Além de estarem na presença de pessoas conhecidas, tenham em mãos objetos que possam auxiliar no caso de afogamentos, como bóias ou cordas. Façam o reconhecimento do local onde irão nadar", enfatiza.