Os estragos registrados na região de Laguna, Tubarão, São Ludgero e também na grande Florianópolis foram causados por um ciclone subtropical. Na capital, a velocidade dos ventos chegou a 118km/h.
Além de São Ludgero, em Laguna e Tubarão, a força dos ventos e a chuva também causaram estragos neste fim de semana. Na Cidade Juliana, algumas árvores da área interna do Iate Clube foram derrubadas e na Praça Seival, na praia do Mar Grosso, a estrutura de um evento que será realizado nos próximos dias também foi atingida. Essa estrutura não faz parte da programação do Moto Laguna, que começa nesta quarta-feira e vai até o próximo domingo.
Já em Tubarão, foram registrados alguns danos e falta de energia elétrica, mas desta vez os estragos foram mínimos. De acordo com a coordenadora da Defesa Civil de Tubarão, Elna Fátima Pires, a queda de uma árvore na rua Lauro Müller deixou sem energia elétrica parte da Vila Moema.
A Defesa Civil tubaronense ainda foi acionada para prestar auxílio a uma família do bairro Fábio Silva, que teve o telhado danificado e precisou de lona. Uma área de um loteamento do bairro São João chegou a ficar alagada, mas sem atingir nenhum morador.
Durante a tarde, a medição do nível do rio Tubarão indicava que as águas subiram cerca de dois metros além do nível normal e a expectativa é de que pudesse subir ainda mais durante a noite.
Os maiores danos, no entanto, aconteceram na região da grande Florianópolis. Só na capital foram 43 residências atingidas, com 572 pessoas afetadas diretamente, sendo que 75 estão desalojadas em casas de parentes ou amigos.
Também aconteceram alagamentos, deslizamentos e estragos em Biguaçu, São José e Palhoça. Pelo menos 260 mil unidades ficaram sem energia elétrica em algum momento, informou a Celesc.
Ciclone subtropical gerou os estragos
Os estragos registrados na região de Laguna, Tubarão, São Ludgero e também na grande Florianópolis foram causados por um ciclone subtropical. Na capital, a velocidade dos ventos chegou a 118km/h.
No Sul do Estado, o vento mais intenso ocorreu na região de Jaguaruna, com 52km/h. De acordo com o meteorologista da Epagri/Ciram, Erikson de Oliveira, o ciclone iniciou ontem uma lenta migração em direção ao oceano, o que significa que o pior dessa mudança climática já passou. Chuva e vento ainda devem ocorrer, mas com intensidade e velocidade bem menores que os de ontem.
O secretário de Estado da Defesa Civil, Rodrigo Moratelli, disse que o volume de chuva foi intenso nas últimas 24h. Em Garopaba, as chuvas superaram 220mm e Florianópolis 166mm.
Para esta segunda-feira a previsão do tempo ainda indica muita nebulosidade com chances de chuva ao longo do dia. Na terça-feira, segundo a Epagri Ciram, a tendência é de tempo nublado e sem chuva, mas a precipitação retorna na quarta-feira, quando há previsão de pancadas a partir da tarde.
Com informações do Diário do Sul