Durante todo o dia deste domingo (13), a Diocese de Criciúma, em comunhão com a Igreja no mundo inteiro, celebrou o encerramento do Ano Santo da Misericórdia, com o fechamento das Portas Santas.
De manhã, a cerimônia ocorreu às 9 horas, no Santuário Diocesano Nossa Senhora de Caravaggio, em Nova Veneza. No início da tarde, no Santuário Diocesano do Sagrado Coração Misericordioso de Jesus, em Içara, e no fim da tarde na Catedral São José, em Criciúma, após a Caminhada Comarcal pela Vida e pela Paz.
Pela última vez, até o próximo jubileu, em 2025, os fiéis católicos puderam atravessar as portas. Ao final de cada missa, nos três templos, obedecendo ao rito da Igreja, os padres concelebrantes atravessaram as portas, seguidos pelo Bispo, que as fechou.
Na primeira missa, celebrada em Caravaggio, Dom Jacinto ressaltou o momento histórico e profundamente espiritual vivenciado através do Jubileu Extraordinário proclamado pelo Papa Francisco, e fez uma intenção especial: “Que a misericórdia não termine com o fechamento da Porta, mas que fique aberta para continuar a ser, no dia a dia, uma realidade na vida pessoal, familiar e comunitária”.
O epíscopo enfatizou que, pela primeira vez na história, as dioceses do mundo tiveram a oportunidade de ter portas santas, um presente oferecido pelo Papa Francisco. Dom Jacinto recordou peregrinações marcantes realizadas durante o ano, por paróquias, movimentos e pastorais, que reuniram milhares de pessoas, especialmente no Santuário. O Bispo também lembrou as visitas feitas aos asilos, hospitais e presídios.
Em sua homilia, Dom Jacinto disse que o fato de atravessar a Porta Santa exige uma conversão de vida, uma mudança de atitude sobre os fiéis católicos. “Nós passamos e deixamos esta porta aberta tocar nosso coração e agora temos que ter uma postura de pessoas misericordiosas: menos juízes, menos cobradores, menos julgadores, mas muito mais misericordiosos, para trazer paz e acolhida no meio do mundo. Que o nosso coração esteja aberto para a misericórdia de Deus, mas que também se abra para a misericórdia em nosso meio. Chega de julgar, condenar os outros, rejeitar. Vocês sabem que o Papa quer uma humanidade mais acolhedora, mais fraterna, mais solidária. Isso depende de cada um de nós. Cada um e cada uma é responsável por tornar a vida mais colhedora, mais esperançosa, uma vida onde realmente a graça de Deus possa trabalhar. O pecado é uma coisa negativa, ruim. Não podemos amar o pecado. Mas temos que amar o pecador, a pecadora. Sempre foi essa a pedagogia de Jesus Cristo. Amar os pecadores, não o pecado deles. A pessoa que comete, que tem essa fraqueza é merecedora, sempre, da nossa acolhida e também do nosso perdão”.
Conclusão do Ano Santo em Roma
No próximo domingo (20), Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo, o Papa Francisco presidirá, às 10h locais, na Basílica de São Pedro, a missa de conclusão do Ano Santo da Misericórdia.
Colaboração: Bibiana Pignatel / Comunicação Diocese de Criciúma
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