As portas santas só deverão ser novamente abertas no próximo jubileu, em 2025, ou por decreto do Sumo Pontífice.
Neste domingo, 13 de novembro, em comunhão com a Igreja Católica no mundo inteiro, a Diocese de Criciúma celebrará o Encerramento do Ano Santo da Misericórdia, com o fechamento das Portas Santas.
A primeira celebração ocorre às 09 horas, no Santuário Diocesano Nossa Senhora de Caravaggio, em Nova Veneza. A segunda, às 14 horas, no Santuário Diocesano do Sagrado Coração Misericordioso de Jesus, em Morro Bonito, Içara, e a terceira última será celebrada por volta de 16 horas, após a chegada da Caminhada pela Vida e pela Paz, na Catedral São José, em Criciúma.
No Vaticano, em Roma, a missa de conclusão será presidida pelo Papa Francisco na solenidade de Cristo Rei do Universo, no dia 20 de novembro, que encerrará, de fato, o Jubileu Extraordinário no mundo todo. As portas santas só deverão ser novamente abertas no próximo jubileu, em 2025, ou por decreto do Sumo Pontífice.
Milhares foram em busca da misericórdia
“Esta é a porta do Senhor: por ela entraremos para alcançar a misericórdia e o perdão”. Com esta frase, o bispo diocesano, Dom Jacinto Flach, abriu as portas santas, no ano passado, em Caravaggio, no dia 13 de dezembro e na Catedral, em 24 de dezembro. Neste ano, o sinal também foi aberto no santuário que está sendo construído em Içara, no dia 11 de setembro.
Um ano intenso de celebrações, caminhadas, penitências e confissões, em busca das indulgências, do perdão sobre os pecados que a Igreja concedeu aos fiéis que participaram de missas rezando nas intenções do Papa e promovendo obras de misericórdia espirituais e corporais pelos irmãos.
Oficialmente, foram realizadas mais de 40 peregrinações diocesanas, comarcais e paroquiais, integrando sacerdotes, religiosas, agentes de pastorais e movimentos e milhares de pessoas de fé. Destas, 28 no Santuário de Caravaggio, sete na Catedral e cinco no Santuário de Içara.
Muitos pequenos grupos também se organizaram e participaram sem agenda prévia, sem contar o número expressivo de pessoas que visitaram a Catedral e os santuários diocesanos, diariamente. Os fiéis foram motivados, também, a levar a misericórdia, a presença da Igreja junto aos mais necessitados, com celebrações e gestos concretos junto aos pobres, encarcerados e enfermos.
Conforme o reitor do Santuário de Caravaggio, padre Valdemar Carminati, os 11 meses em que a Porta Santa ficou aberta no templo marcaram muito a comunidade de fé. “A comunidade de Caravaggio se enriqueceu muito com o testemunho de tantos peregrinos que por aqui passaram. Foi um tempo de muito trabalho, de muitas reuniões para poder atendê-los. Todos ganharam. Os grupos se organizaram muito bem, muitos vieram caminhando, de longe. Creio que o Ano da Misericórdia contribuiu para sermos mais misericordiosos!”.
Colaboração: Bibiana Pignatel – Pascom Diocese de Criciúma
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