Economia

Trabalhadores das agroindústrias rejeitam proposta de aumento salarial

Rejeição foi aprovada por maioria dos trabalhadores de empresas das cidades de Forquilhinha, Nova Veneza, Morro Grande e Araranguá.

Foto: Maristela Benedet - Assessora de Comunicação do Sintiacr

Foto: Maristela Benedet – Assessora de Comunicação do Sintiacr

Os mais de 2,7 mil trabalhadores das agroindústrias JBS de Forquilhinha, Nova Veneza e Morro Grande rejeitaram nas assembleias realizadas dia 07, em todos os turnos, a proposta oferecida pela empresa de 7,20% menos que o INPC do período  de 9,15%.

A data-base é 1º de outubro. Em Forquilhinha  1.280 disseram Não,153  Sim e 11 votos em branco. Em Nova Veneza, 933 Não, 117 Sim e 02 nulos. Já em Morro Grande 523 disseram Não, 76 aceitaram e 05 votaram em branco. Os trabalhadores do incubatório da JBS em Araranguá também rejeitaram com 60 Não e 02 Sim; e a fábrica de ração da JBS em Criciúma foram 32 Não e 01 Sim. “Vamos repassar o resultado para a empresa esperando avançarmos com possibilidade de entrarmos em estado de greve”, disse o presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação de Criciúma e Região (Sintiacr), Célio Elias.

As principais reivindicações da campanha salarial de 2016/2017 são: ganho real nos salários de 2,50%; reajuste de 100% do INPC (9,15%); licença maternidade de 180 dias em todas unidades; abono no valor do piso salarial da categoria (R$1253,00); direito a 44 horas para levar filhos ao médico; no vale-transporte descontar apenas 1%; plano de saúde para todos os trabalhadores; melhoria no recebimento dos atestados médicos e cesta básica no valor de R$ 200,00.

Colaboração: Maristela Benedet – Assessora de Comunicação do Sintiacr