Segundo infectologista, relaxamento no uso do alcool gel podem trazer problemas novamente.
O surto de gripe H1N1 verificado em 2009 e 2010 proporcionou a adoção de um novo hábito, o uso do álcool gel para higienização periódica das mãos. Chegou a faltar o produto no comércio, houve aumento dos valores e intensa procura. Onde quer que se fosse, havia um recipiente com o álcool e o uso dele nas mãos se tornou regra para muitos.
"Isso foi muito importante não somente para combater a gripe H1N1, mas também como método de higiene, pois as mãos são um agente de contágio e distribuição de vírus e bactérias", lembra o infectologista Roberto Oenning. "A gente notou a redução da taxa de infecção nos hospitais com o hábito de usar álcool gel nas mãos".
Mas um relaxamento tem sido notado nesta prática nos últimos tempos. "Aos poucos, a gente não vê mais o álcool em lugares públicos onde havia, as pessoas já estão usando menos e daqui a pouco alguns problemas podem voltar", adverte Oenning. "A higienização das mãos é muito importante, quanto mais elas estiverem sempre limpas, melhor".
A Tribuna