Após o vendaval que atingiu a região com ventos de mais de 90 km/h durante o domingo, além de Tubarão a prefeitura de Imbituba também decretou situação de emergência. A medida tem o objetivo de garantir auxílio complementar do Estado ou da União para as ações de socorro e de recuperação, segundo o município.
Foram prejudicados galpões e casas que ficaram destelhados, além de terem sido registradas mais de 20 quedas de árvores, assim como muros, placas, vidros e paredes.
O telhado de um galpão foi arrancado pelo vento e arremessado contra os cabos de alta tensão que alimentam a cidade, bem ao lado da subestação de energia, o que causou a interrupção do abastecimento de água.
A energia foi restabelecida por volta das 17h para a maior parte da cidade. Ontem, alguns bairros ainda registravam falta ou picos de energia e também desabastecimento de água, em especial os bairros Vila Nova Alvorada, Ibiraquera e Vila Esperança.
O Hospital São Camilo sofreu danos no telhado e teve janelas quebradas, mas o atendimento segue normalmente, após os serviços de reparo e limpeza. Para o prefeito Jaison Cardoso o momento é de cuidado e trabalho de recuperação. “As equipes da prefeitura estão trabalhando prioritariamente nas escolas, creches, retirada de árvores e desbloqueio de ruas para que a cidade volte a funcionar normalmente, agora já com água e eletricidade de volta. É importante que a cidade esteja unida para enfrentar essa adversidade”, afirma.
Segunda mais afetada
O prefeito Moacir Rabelo da Silva publicou ontem o Decreto nº 713, também determinando Situação de Emergência no município. Segundo a prefeitura, “a medida se dá em razão dos estragos, transtornos e prejuízos aos setores público e privado”.
Uma equipe técnica da Amurel começou ontem a auxiliar o município a fazer o levantamento dos estragos, fazendo a previsão do material a ser usado na restauração do que foi destruído ou danificado e os cálculos de custo do material e da mão de obra.
Capivari de Baixo foi a segunda cidade mais afetada pela tempestade, com mais de 3 mil pessoas prejudicadas e 300 residências comprometidas. Segundo a prefeitura, um levantamento inicial somente nos prédios públicos prevê prejuízo de pouco mais de R$ 1 milhão.
Com informações do Jornal Diário do Sul