Donos de empresas de Tubarão de pequeno a grande porte deram início terça-feira à árdua tarefa de se organizar e reiniciar os negócios após o vendaval ter destruído galpões, pavilhões e salas comerciais. Alguns já iniciaram a mudança das atividades para outros endereços, mas outros ainda não sabem o que fazer.
Alguns dos estragos mais impressionantes ocorreram na região do bairro Humaitá de Cima, às margens da SC-370, onde algumas empresas foram totalmente destruídas, do piso ao teto. Tiago Martins Alves, dono da oficina mecânica Top Tech, começou a recolher algumas poucas peças, ferramentas e equipamentos que não foram destruídos.
“O prejuízo foi muito grande, pois havia seis veículos de clientes aqui dentro e todos tiveram perda total. Como era um espaço alugado, o dono do pavilhão também teve prejuízos”, lamentou o empresário, que ainda não sabe qual o futuro da oficina e dos funcionários.
Logo ao lado, Darlan Mendes Marcos, proprietário da Fluxo Indústria de Transformadores Elétricos, já havia acionado duas máquinas para limpar os destroços para retomar os negócios o quanto antes.
“Já providenciei um novo galpão em Tubarão e o que sobrou vamos levar para lá. Pretendo normalizar o atendimento aos clientes em algumas semanas, todos os funcionários continuarão conosco normalmente”, explicou.
Tanto Darlan quanto Tiago, além de dezenas de outros empresários que tiveram perdas, concordam que a abertura de uma linha de crédito oferecida pelo Poder Público seria fundamental para que muitos negócios que formam a economia do município possam ser reconstruídos ou estabilizados.
Com informações do Jornal Diário do Sul