Os funcionários pedem uma pauta mínima de reivindicações a serem definidos com o novo gestor.
A insegurança em relação ao seu futuro com a mudança de gestão motivou os cerca de 300 trabalhadores do Hospital Regional de Araranguá deflagrarem greve por tempo indeterminado a partir desta segunda-feira (10).
Com a municipalização anunciada e o encerramento do contrato com a SPDM, atual administradora, marcado para dia 31 deste mês, os profissionais estão receosos sobre como vai ficar o seu trabalho e os seus direitos.
Conforme o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Saúde de Criciúma e Região (Sindisaúde), Cleber Ricardo da Silva Cândido, a greve começou forte e os trabalhadores estão aderindo a cada turno.
“A nossa expectativa é que os entraves se resolvam durante a semana o mais rápido possível. Na última quinta-feira, o sindicato chamou uma reunião com a direção da SPDM, funcionários da comissão de trabalhadores e representante do Consórcio Cisamesc. No entanto, ninguém apareceu do consórcio para discutir os problemas do hospital, apenas alguns vereadores” pontuou o sindicalista.
Os funcionários pedem uma pauta mínima de reivindicações a serem definidos com o novo gestor: rescisões de todos os contratos; recontratação dos trabalhadores e 12 meses de estabilidade após as recontratações.
Greve no Rio Maina
Já a greve na Casa de Saúde do Rio Maina de Criciúma iniciou no último sábado, dia 8, por atraso de salário e continua. A expectativa é de pagamento no dia de hoje.
Colaboração: Maristela Benedet / Comunicação Sindisaúde