Programa é desenvolvido no Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) Casa da Família do Bairro Tereza Cristina.
Contribuir para fortalecer os vínculos familiares, prevenindo o abandono e a violência contra crianças. Este é o objetivodo grupo “Laços de Amor”, desenvolvido pela Secretaria Municipal do Sistema Social no Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) Casa da Família do Bairro Tereza Cristina. O trabalho desenvolvido está inserido nas atividades do Programa de Proteção e Atenção Integral à Família (PAIF), do Governo Federal, que acompanha as famílias e encaminha para demaispolíticas públicas.
O grupo Laços de Amor atende mulheres que participaram do grupo para gestantes. “Nós realizamos com elas o acompanhamento desde o período da gestação, promovendo o processo de fortalecimento da afetividade pela criança e todo o seu desenvolvimento, além da relação com os demais membros da família”, explica a assistente social do CRAS, Patrícia Vedana.
Gislaine Crespim iniciou o acompanhamento quando estava no quinto mês de gestação. Ela relata que o grupo a ajudou muito a compreender a importância de amar e aceitar a criança antes mesmo do nascimento. “Infelizmente no início eu tive uma rejeição à gravidez. Graças à ajuda da psicóloga e da assistente social eu pude perceber que estava errada e assim aceitar a condição de grávida. Agradeço por fazer parte deste grupo onde agora estou aprendendo coisas novas para colocar em prática com meu bebê que completa nove dias hoje (9)”, conta.
A assistente social destaca que atualmente o grupo se reúne uma vez por semana, com cerca de dez mulheres.A maioria delas participou do grupo de gestantes. “O trabalho que procuramos colocar em prática estimula o toque no bebê, impulsiona as mães a contarem histórias, brincarem, faz com que elas tenham um momento único e especial com eles”, disse.
Assim como Gislaine, Janaína de Oliveira desde os cinco meses de gestação participa dos encontros no CRAS. Ela acredita que as dinâmicas com o grupo ajudaram no próprio emocional. “Comecei a participar para não ficar deprimida, não me sentir sozinha. A psicóloga e a assistente social que fazem esse trabalho conosco me ajudaram muito a trabalhar a autoestima e os outros sentimentos”, revela.
A secretária do Sistema Social, Geovânia de Sá, destaca que, além de contribuir para o relacionamento de mãe e filho, participar deste grupo estimula as mulheres a fortalecerem seus vínculos dentro dos próprios lares. “Todo o ensinamento aplicado pelas nossas técnicas contribuem para que o relacionamento entre pais e filhos seja revigorado. As violências e o abandono de crianças são substituídos pelo diálogo. Não temos dúvidas de que este grupo influencia para que as políticas públicas de fato funcionem”, salienta a secretária.
Fran Lima/Decom Criciúma
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