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Turismo: obras em Laguna aguardam recursos

Foto: Divulgação

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Quando as notícias sobre investimentos em obras que devem alavancar o turismo em Laguna começaram a circular, a alegria de moradores e empreendedores que dependem da atividade foi grande. Exemplos são a revitalização do Mercado Público, o Parque Nacional da Pedra do Frade e a revitalização dos Molhes do Mar Grosso. Meses depois de iniciadas ou anunciadas, porém, estas obras ou não começaram ou estão paradas no momento.

A revitalização do Mercado Público de Laguna, segundo o prefeito Everaldo dos Santos, deve ter novidades neste mês. “O problema ali é que o BNDES não liberou os recursos de R$ 2,5 milhões que faltam para a obra. Dependemos disso para dar continuidade, por isso fomos a Brasília e ficou agendada uma inspeção no dia 25 de representantes do BNDES e do Iphan aqui em Laguna, para a liberação dos recursos”, afirma.

O prefeito disse que deseja deixar a obra pronta até dezembro, quando acaba seu mandato, já que Everaldo não é candidato à reeleição.

Em março, as obras do Mercado Público de Laguna seguiam em ritmo lento em função da falta de liberação de recursos do BNDES e a Fundação Lagunense de Cultura estava enviando ao banco algumas documentações que foram solicitadas pela instituição.

Naquela ocasião, estava sendo finalizada uma análise de prestação de contas pelo banco, que não tinha prazo para que fosse terminada. A ordem de serviço foi assinada em abril de 2014 e o prazo contratual é de 36 meses para a finalização da obra.

O projeto do Parque Nacional da Pedra do Frade, porém, não deve ter o mesmo desfecho. “Estamos revendo esta obra, pois só temos a garantia de liberação de R$ 1,2 milhão do governo federal, mas ela vai custar mais de R$ 10 milhões. Então teríamos que ir atrás de mais recursos, e isso acabaria ficando para a próxima gestão, fora a questão do gasto público com segurança e outros itens”, diz Everaldo.

A obra chegou a ser iniciada, mas foi embargada pela APA da Baleia Franca, em função de questões ambientais. Foi somente então que a prefeitura se questionou sobre os valores, já que a promessa do repasse nunca foi do valor total da obra.

O recurso que seria empregado no parque deve ser destinado à revitalização dos Molhes da Barra, mas somente este valor não será suficiente, por isso a prefeitura pleiteia mais repasses antes de iniciar os trabalhos. “É um grande projeto, que vai trazer um grande retorno para a cidade, mas dependemos da aprovação do repasse no Ministério do Turismo, no valor de R$ 6 milhões. Estamos aguardando”, comenta o prefeito. Ainda que o repasse seja garantido, porém, a obra não ficará pronta até o fim deste ano.

Com informações do Jornal Diário do Sul