Corpo de Marinês da Silva Palhano foi encontrado em rio e aguarda liberação em necrotério.
Foto: Willians Biehl
A família quer, ao menos, sepultar Marinês de forma correta. Esse é o desejo da mãe, Maria Luiza da Silva Medeiros, moradora do bairro Bortolotto, em Nova Veneza. Isso porque uma de suas filhas, Marinês da Silva Palhano, de 33 anos, foi encontrada morta e abandonada no rio Mosa, em Liège na Bélgica.
O corpo permanece aguardando liberação em um necrotério do país europeu, desde 23 de março, quando foi encontrado. “Mas alguém da família precisa ir até lá identificá-la, se não vão enterrá-la como indigente”, explica dona Maria Luiza.
Marinês foi morar na Europa quando tinha 18 anos, para trabalhar como babá. “Depois de um tempo acabamos perdendo contato, que conseguimos retomar uns dois anos atrás. Apesar de não sermos próximas quando ela estava viva, queremos proporcionar um enterro descente para nossa filha”, completa a mãe.
Na Bélgica, a filha morava com um companheiro de nacionalidade portuguesa, mas não havia registrado oficialmente a união. “Eles tiveram três filhos, que atualmente tem 8, 12, 14 anos. Queremos sepultar a Marinês lá, para que ela fique perto das crianças. Mas ainda assim, alguém da família precisa ir identificar o corpo, já que o casamento não era registrado”, argumenta Maria Luiza.
Interessados que queiram ajudar a família podem entrar em contato com a própria Maria Luiza pelo contato (48) 9817-5623, ou com outra filha, que também mora em Nova Veneza, a Clarinês, através do telefone (48) 9811-4462.
Com informações de Francine Ferreira / Forquilhinha Notícias