O local onde funcionou durante três anos o Centro de Educação Infantil Girassol, no bairro São Martinho, está em situação de abandono.
A prefeitura de Tubarão, locatária do imóvel, deixou o local, mas conforme informações trazidas pelo colunista Milton Alves, a PMT deixou para trás muitos problemas, inclusive cinco meses de aluguel em atraso.
Segundo as informações, a prefeitura não entregou as chaves do imóvel ao proprietário, além de não pagar o aluguel desde março, e deixou o local se deteriorando. Uma das portas de acesso foi arrombada, servindo de entrada para vândalos, que fizeram estragos no local.
Em imagens feitas recentemente na antiga creche é possível ainda ver uma geladeira no terreno do imóvel, onde se acumula água da chuva, o que representa inclusive risco de proliferação de mosquitos como o Aedes aegypti e doenças para a comunidade que vive nos arredores.
No terreno também é possível ver muitos restos de entulho acumulado. Por dentro do imóvel, infiltrações, muita sujeira, areia e a pintura em péssimo estado. Até mesmo botas e latas de tinta estão espalhadas no local.
De acordo com a prefeitura, a creche foi desativada em 30 de maio. Através do Departamento de Comunicação, a prefeitura disse que o proprietário foi chamado na sede da Fundação Municipal de Educação para a entrega do imóvel, e ele recusou a entrega com a justificativa de que gostaria de avaliar o imóvel. “Estavam presentes neste encontro a responsável pelo setor de planejamento, setor de manutenção e responsável pelo setor do departamento financeiro”, diz a nota da PMT.
A prefeitura completou ainda que o repasse do valor do aluguel não pôde ser efetuado, já que o locatário não compareceu no setor responsável para a assinatura da revalidação, que o município, no ato da entrega das chaves, já apresentou uma planilha contendo os reparos necessários, conforme contrato de locação, e que a prefeitura já acionou o proprietário para a devolução do imóvel no fim de maio.
A prefeitura não esclareceu quantos meses em atraso há de aluguel, nem sobre os valores envolvidos, e também não respondeu, até o fechamento desta edição, de quem é a responsabilidade sobre o imóvel no momento.
Com informações do Jornal Diário do Sul
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