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Acidente deixa um desaparecido

Um homem caiu no mar a 170 milhas náuticas ao sul do Farol de Santa Marta, em Laguna.

Foto: Marinha do Brasil / Divulgação / Notisul

Foto: Marinha do Brasil / Divulgação / Notisul

Um pedido de ajuda emitido de uma embarcação a 170 milhas náuticas da costa (aproximadamente 273,6 km) mobilizou uma aeronave de socorro da Marinha da cidade de Rio Grande, do Rio Grande do Sul, e dois navios para um difícil resgate em condições de mar adverso por causa do mau tempo.

Segundo informações da Delegacia da Capitania dos Portos de Laguna, o pedido era para ajudar a localizar um pescador e socorrer outro ferido. No meio da tarde, a aeronave já havia encontrado a embarcação e seguia nas buscas do desaparecido, apesar do vento forte.

Para o dia de ontem, a Marinha já havia emitido um alerta desaconselhando a atividade de pesca na faixa de mar entre o Chuí e Laguna. Conforme o serviço de comunicação social da Salvamar Sul, órgão vinculado à Marinha do Brasil, de Rio Grande (RS), trata-se do Barco de Pesca Ana Luiza, inscrito na Delegacia da Capitania dos Portos em Itajaí. Assim que recebeu o chamado, orientou a embarcação a se deslocar para Imbituba em direção do Navio-Patrulha “Benevente”.

As primeiras informações eram de que o ferido poderia ser levado de helicóptero para Laguna ou Itajaí, dependendo da avaliação médica. A Força Aérea Brasileira também foi acionada e está apoiando as buscas ao desaparecido com uma aeronave, a partir da Base Aérea de Florianópolis. 

Ondas podem passar dos sete metros

Para o presidente da Associação dos Pescadores de Laguna, Antônio Manoel de Souza, a morte de um pescador na região é bastante rara devido aos cuidados da categoria com a segurança, porém há barcos de outras regiões que exploram a atividade no litoral catarinense.

“Nesta distância, apenas atuam barcos de pesca industrial”, diz Antônio, que exerce a pescaria artesanal, com autorização para avançar até três milhas da costa. “São mais de 400 metros de profundidade e ondas de seis a sete metros. Aí não importa o tamanho do barco. Uma onda destas derruba qualquer um”, avalia.

O mercado da pesca na região de Laguna segue em aquecimento, segundo Antônio. O interesse dos pescadores industriais é por espécies como papa-terra e principalmente a anchova, que está na época de desova, com maior valor comercial.

Com informações do Jornal Notisul