Dezessete pessoas morreram em praias ou balneários
A estação mais quente do ano completou um mês ontem. Milhares de banhistas, moradores e turistas se aglomeram em praias e lagoas da região. O Corpo de Bombeiros acaba de divulgar dados parciais da Operação Veraneio, que iniciou ano passado e prossegue até março.
Até a tarde de ontem, 34 pessoas morreram afogadas no Estado, 29 em áreas não assistidas por guarda-vidas, longe dos postos de observação ou fora do horário de funcionamento.
Segundo avaliação do comando dos bombeiros, a principal causa das mortes é a falta de cuidados básicos dos banhistas, o que acarretou no aumento do número de óbitos até agora em relação à última operação.
Conforme matéria do jornal Diário do Sul, o afogamento com morte mais recente ocorreu neste domingo, quando um jovem de 21 anos nadava em um açude em Lages, na região serrana. Foi a quinta morte em açude registrada nesta temporada. Somente em rios, sete pessoas já perderam a vida. Cinco mortes foram registradas em cachoeiras e três em lagoas.
Os números de mortes em água salgada também preocupam. Até agora, 17 pessoas faleceram em praias e balneários do Litoral catarinense. Doze delas, enquanto banhavam-se em locais não monitorados – dado que indica a falta de cuidados básicos por parte dos banhistas. As outras cinco mortes ocorreram em praias monitoradas e com locais de perigo sinalizados, porém, as vítimas teriam ignorado a orientação de guarda-vidas e a sinalização de praia que indica os pontos de risco para banhistas.
Apesar dos registros atuais, o número de óbitos por afogamento nesta temporada é inferior ao da Operação Veraneio anterior, quando 58 pessoas morreram. Deste total, 46 foram registrados em pontos não monitorados por guarda-vidas e 12 em locais com o serviço.