Foto: Divulgação / DS
O atual prefeito de Laguna, Everaldo dos Santos (PMDB), deve anunciar em coletiva à imprensa nesta segunda-feira que não vai concorrer à reeleição no pleito municipal deste ano. A decisão teria sido consolidada na tarde de sexta-feira em reunião com a cúpula do partido, que contou inclusive com a presença do vice-governador Eduardo Pinho Moreira.
No encontro, ficou acertado que o médico Zeno Alano Vieira será o nome do PMDB na tentativa do partido de continuar à frente da prefeitura da Cidade Juliana. A possibilidade de uma aliança com o PSDB, com o ex-prefeito Nazil Bento Júnior compondo a chapa como vice, também ganhou força. A composição já é dada como certa por fontes próximas ao Paço Municipal lagunense.
O prefeito Everaldo dos Santos ainda não confirma oficialmente a informação, mas declarou, em entrevista por telefone ao DS, que indicou o nome de Zeno Alano Vieira para a disputa, “caso realmente desista”. O nome de Zeno, de acordo com Everaldo, foi aprovado pelo vice-governador Eduardo Pinho Moreira.
O atual prefeito afirmou que vai decidir se vai ou não concorrer à reeleição até a segunda-feira, quando fará o anúncio oficial. Sobre a chapa, ele disse que há conversas do PMDB com o PSDB e também com o PR, e chegou a citar o nome de Nazil Bento como possível candidato a vice. Everaldo ressalvou, no entanto, que as alianças para as eleições de outubro ainda não estão consolidadas.
Dentro do PMDB, a opção pelo nome do médico Zeno Alano Vieira é vista como uma oportunidade de trazer um “fato novo” à disputa. A mudança seria uma forma de renovar as chances do partido, tendo em vista o desgaste sofrido pela atual gestão.
Com dificuldades financeiras, a administração de Everaldo dos Santos atrasou pagamentos aos servidores e repasses ao hospital da cidade, que chegou a paralisar os atendimentos.
A gestão também enfrentou problemas na Justiça por conta da falta de pagamentos de precatórios, além de ser alvo de ações do Ministério Público. Uma delas afastou o secretário de Planejamento Urbano Rodolfo Michels Godinho do cargo, em operação do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas – Gaeco, no começo de junho.
Com informações do Jornal Diário do Sul