Autoridade conduziu as investigações que elucidou a morte de Elvis de Oliveira
A Associação dos Delegados de Polícia de Santa Catarina – Adepol/SC emitiu uma nota de apoio ao delegado responsável pela Divisão de Investigação Criminal – DIC de Criciúma, André Milanese. A autoridade policial conduziu as investigações que elucidou o homicídio do professor de educação física e morador de Urussanga, Elvis de Oliveira.
A vítima foi assassinada por três adolescentes. De acordo com as investigações e relatos dos jovens, Elvis apareceu na madrugada do crime no bairro Renascer, em Criciúma, local onde os adolescentes vendiam drogas, afirmando que queria ser morto pois havia brigado com a esposa e não queria mais viver.
Após o desfecho do caso, a repercussão foi intensa nas redes sociais. Os comentários, principalmente de moradores do município que de certa forma conheciam a vítima, começaram a surgir após a coletiva de imprensa realizada pela Polícia Civil na última segunda-feira. Muitos não acreditaram na versão apresentada, duvidando do trabalho da polícia e o surgimento de ofensas não demorou a ocorrer.
Confira abaixo na íntegra a nota de apoio da Adepol:
A Associação dos Delegados de Polícia de Santa Catarina – ADEPOL/SC expressa total apoio e solidariedade ao Exmo. Dr. André Borges Milanese, Delegado de Polícia Civil, coordenador da DIC de Criciúma e das Divisões de Repressão a Entorpecentes e de Homicídios, em razão das críticas, infundadas, em perfis da rede social Facebook, principalmente sobre o desfecho da morte de Elvis de Oliveira, rapidamente elucidada pela Polícia Civil de Santa Catarina.
Salientamos que as técnicas científicas de investigação são baseadas em ciência e as críticas apresentadas na rede social acerca da versão do crime são totalmente descabidas e absurdas, já que não possuem qualquer amparo, sendo importante frisar que as versões de crimes não dependem da vontade de ninguém, já que buscam reproduzir a verdade dos fatos, não sendo possível que uma versão seja apresentada para agradar ou desagradar pessoas.
Dr. André Borges Milanese, além de competente Delegado de Polícia Civil nas questões jurídicas, é um profundo conhecedor de técnicas de investigação, sendo responsável pela condução de ações que culminaram com a prisão de diversas organizações criminosas, desde seu ingresso na Polícia Civil há mais de 12 anos.
A função do Delegado de Polícia é essencial à Justiça. Ele possui autonomia jurídica e independência funcional, devendo atuar dentro da lei, sendo suas manifestações pessoais um direito assistido pela Constituição da República.
O cargo de Delegado de Polícia Civil, privativo de bacharel em Direito, tem atribuição essencial à função jurisdicional do Estado e à defesa da ordem jurídica, vedada a vinculação a quaisquer espécies remuneratórias às demais carreiras jurídicas de Estado, possuindo os Delegados de Polícia Civil a independência funcional pela livre convicção nos atos de polícia judiciária, não se permitindo qualquer intervenção político-partidária.
Os atos que forem considerados injuriosos e difamatórios, serão devidamente apurados.
Conforme palavras do próprio ministro do Supremo Tribunal Federal José Celso de Mello Filho, o Delegado de Polícia é o primeiro garantidor da Justiça e da liberdade.
A diretoria da ADEPOL/SC lamenta as críticas e refuta as declarações criminosas e antidemocráticas apresentadas contra o Delegado de Polícia.
Delegados de SC contra a corrupção: pela aprovação da PEC da Autonomia da Polícia Civil de Santa Catarina, nº 04/2015.
Respeitosamente.
Ulisses Gabriel
Delegado de Polícia Civil
Presidente da ADEPOL/SC
Diretoria Executiva da ADEPOL/SC
Conselho de Ética da ADEPOL/SC
Conselho de Fiscal da ADEPOL/SC
Com informações do Portal Engeplus