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Casan: paralisação afeta agências da região

Servidores ficaram quatro horas de braços cruzados por reivindicação de reajustes salariais.

Foto: Sintaema/Divulgação/Notisul

Foto: Sintaema/Divulgação/Notisul

Servidores da Companhia Catarinense de Águas e Saneamento – Casan paralisaram o trabalho por quatro horas ontem. O protesto ocorreu em metade das agências no Estado, informou o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente – Sintaema de Santa Catarina, José de Oliveira Mafra. Conforme o sindicato, a ação fez parte de uma campanha de reivindicação salarial e solicitação de mudança estrutural da empresa. 

Houve paralisação inclusive em Laguna, confirmou o diretor da agência local, Renato Lopes. “No entanto, o atendimento ao cidadão não foi prejudicado. Este tipo de ação não pode refletir nos clientes”, aponta Renato. Outras agências da região também foram afetadas.

Conforme o sindicato, trabalhadores de agências na Grande Florianópolis, Sul, Litoral Norte, Planalto Norte, Meio-Oeste, Oeste e Serra paralisaram as atividades entre as 8 e 12 horas.

As reivindicações da categoria são reposição salarial de 9%, fim da terceirização, redução do número de diretorias e funções comissionadas, entre outros. De acordo com Mafra, há negociações com trabalhadores da Casan. Foi ventilada uma proposta de reajuste em 5%, não acatada. 

A direção geral da Casan informa que os serviços não foram afetados pela paralisação de ontem e que não vai se posicionar sobre negociação trabalhista, apesar de ser uma estatal e ter o dever de dispor, em portais de transparência, todos os detalhes de seus colaboradores, inclusive de rendimentos. Conforme o site Notisul, Casan conta com 2.570 funcionários em cerca de 200 agências, estruturas que abrigam a parte administrativa e operacional da empresa.