A Prefeitura de Orleans diminuiu o repasse financeiro ao ProArt. Com isso, alguns cursos oferecidos gratuitamente à população pelo centro sociocultural correm o risco de serem suspensos. De acordo com o vereador Cristian Berger (PP), o Kiki, em pronunciamento na sessão ordinária da Câmara de Vereadores nessa segunda-feira (25), o repasse nos anos anteriores era de R$ 120 mil, sendo reduzido para R$ 45 mil em 2016.
“Com esse dinheiro, não será possível oferecer todos os cursos. Este é o projeto cultural mais importante dos últimos tempos. Nós temos curso de informática, artesanato, dança circular, teatro, capoeira, zumba, aeróbica, acordeom, bateria, baixo, teclado, violão, cavaquinho e entre outros, além da biblioteca. Pode ser que algumas dessas aulas sejam suspensas. É uma falta de consideração com a cultura do nosso município e estou muito triste, é realmente uma pena”, lamentou.
Nessa terça-feira (26), uma nota foi publicada na página do ProArt no Facebook: “Toda a equipe ProArt está reunida em prol da continuação da realização das atividades aqui desenvolvidas para o bem comum. É nessas horas que a sociedade conhece os anseios de pessoas que querem destruir, acabar com atividades de direito do povo. Vamos continuar em busca de apoio, o ProArt só traz benefícios ao povo. Todos em busca de soluções para o andamento das atividades”.
O gestor cultural do ProArt, Marcelo Lole, confirmou que há este risco, mas preferiu não se manifestar até uma reunião institucional que será realizada com a diretoria do centro sociocultural, idealizado pelo diretor presidente das empresas Plaszom, Francisco Zomer. O prefeito de Orleans, Marco Antonio Bertoncini Cascaes, ao ser questionado sobre a situação, foi enfático. "Eu não posso e nem devo prometer ou dar o que eu não tenho. Houve corte de repasse do Governo Federal e Estadual e isso reflete no município", justificou.