A Polícia Civil de Laguna está investigando uma denúncia de estupro a uma adolescente de 15 anos portadora de necessidades especiais.
O crime teria sido cometido pelo padrasto da vítima e flagrado pela mãe dela. De acordo com o delegado Flávio Gorla, as investigações já foram iniciadas. Por enquanto, o que se tem de concreto é o relato da denúncia, formalizado no boletim de ocorrência feito pela Polícia Militar, que atendeu à ocorrência.
“A mãe da vítima relata que ao chegar em um cômodo da casa flagrou o companheiro com as calças abaixadas diante da menina”, ressalta o delegado.
Como a adolescente tem problemas mentais e se comunica com dificuldades, a Polícia Civil determinou a visita de uma psicóloga para tentar ajudar a descobrir o que aconteceu. O padrasto da vítima, que é funcionário público em Laguna, não tem antecedentes criminais. Como a investigação está em andamento, ele não foi detido ou acusado.
Segundo o Artigo 217 do Código Penal, a pena para o estupro de vulnerável, com enfermidade ou doença mental, é de oito a 15 anos de prisão.
Esta é a segunda ocorrência envolvendo estupro em que a Polícia Civil de Laguna trabalha em 2016. Em janeiro, um homem de 42 anos foi preso por abusar sexualmente de uma criança de 12 anos, crime que havia sido cometido no Paraná.
Com informações do site Diário do Sul