A Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais (Cala/Apae) de Cocal do Sul disponibiliza a partir da próxima semana, o serviço de equoterapia para alunos apaeanos e a população em geral. A inauguração do centro, que leva o nome de Galope da Alegria, aconteceu nesta sexta-feira (18), na própria sede da entidade.
A estrutura foi viabilizada através de recursos próprios da entidade e emenda parlamentar do deputado estadual Valmir Comin, pelo Governo do Estado. A solicitação aconteceu há dois anos.
“Em menos de uma semana contatamos o deputado, ele solicitou o projeto e entregamos. O pedido já estava encaminhado junto ao Governo do Estado. O arquiteto Elízio Zaccaron também foi um grande parceiro e realizou o projeto em pouco tempo e gratuitamente”, relata a procuradora do Cala/Apae Maria Luiza Goudinho.
Durante a cerimônia, vereadores, prefeito e vice, lideranças da sociedade e empresários parceiros acompanharam a apresentação do Coral da Apae, sob a maestria de Jaime de Brida. “Esse é o coral mais lindo do mundo”, enaltecia entre uma canção e outra aos presentes.
O presidente da instituição Aldoir Périco agradeceu imensamente aos apoiadores e amigos da instituição. “É mais uma grande conquista do Cala”, citou.
"Viabilizar um projeto como este é sensacional. além da melhora do condicionamento físico, tem a autoestima que será mudada com certeza”, disse o deputado Comin ao ser homenageado durante o evento.
O centro atenderá 120 alunos especiais da entidade e mais 50 da região. Além deles, a população em geral também pode usufruir do tratamento. As sessões custarão em torno de R$90 e R$100.
A equoterapia é um método terapêutico educacional que utiliza o cavalo nas áreas da saúde, educação e equitação.
A equipe
O centro de equoterapia contará com 10 profissionais que são o profissional de equitação, psicólogas, fonoaudiólogas, terapeutas ocupacionais, fisioterapeuta, pedagoga e médicos neuropediatra e psiquiatra da infância.
Os cavalos
A égua Princesa foi doada por João Fernandes Neto e esposa. Possui 19 anos de idade e pelagem preta. Já o cavalo Trovão foi doado por Luiz Carlos Bernardo e esposa. Possui 12 anos de idade e pelagem tordilha. “Precisamos de padrinhos para manter a alimentação dos cavalos. Gostaríamos de convidar os empresários interessados”, lembra a procuradora Luiza.
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