Desde dezembro, um prédio apresenta problemas com vazamento na fossa. Melhorias devem ser feitas a partir da próxima semana.
Há cerca de um mês, alguns moradores e veranistas de Itapirubá, em Imbituba, denunciaram o esgoto de um prédio que desemboca direto na praia. O Ministério Público foi acionado para que fosse tomada alguma providência, em função da preocupação com a qualidade da água. Na ocasião, os técnicos da Vigilância Sanitária identificaram o prédio e informaram que o problema não é causado por um esgoto clandestino, mas por encanamentos antigos que provocam vazamentos. O proprietário do prédio foi notificado.
O prefeito Jaison Cardoso esteve no local ontem para verificar a situação. “A informação que tivemos é que a partir de segunda-feira o processo de recuperação da fossa e ampliação do sistema serão feitos, para que não venha a gerar problemas naquela região nobre que temos em Imbituba, que são as praias”, detalha Jaison. O engenheiro contratado pelo responsável começou a fazer o projeto para apresentar o laudo técnico. Em caso de descumprimento, o local pode ser interditado e o proprietário do prédio multado.
Conforme o morador Júnior Ademir, a fossa estourou em dezembro. O primeiro prazo dado para o proprietário foi de 60 dias, porém no fim do mês passado foi estendido até o dia 18 de abril. “Este fim de semana estourou de novo, foi esgoto para todos os lados. Como o prédio fica a mais ou menos 50 metros do mar, chegou até na areia e na água. Além do mau cheiro, a movimentação naquela área, que fica no norte da praia, tem diminuído. As pessoas evitam aquela extensão. Há vazamentos em vários pontos”, lamenta.
O prédio, o Edifício Luciano, fica localizado na rua Nicolau Serafim. A Vigilância Sanitária trabalha em parceria com a Polícia Ambiental e o Ministério Público, conforme informações do site Notisul.
Balneabilidade
Após o relatório de balneabilidade da Fundação do Meio Ambiente – Fatma apontar um ponto impróprio para banho na praia da Ribanceira, em Imbituba, a equipe da Vigilância Sanitária fez uma fiscalização no local. Os fiscais, acompanhados de moradores que apontaram os principais pontos de possíveis irregularidades, coletaram amostras da água e comprovaram que eram de origem pluvial ou de nascentes. Os técnicos da secretaria de meio ambiente também fizeram uma análise e encontraram apenas água de lençol freático. Confirmando as análises, o relatório seguinte emitido pela Fatma voltou a indicar a praia como própria para banho.