O trabalho da equipe visa eliminar toda e qualquer possibilidade do mosquito se reproduzir.
São 193 armadilhas para encontrar possíveis focos de reprodução do mosquito Aedes aegypti em Imbituba. Em uma delas, em um posto de combustíveis às margens da BR-101, a equipe de Vigilância em Saúde encontrou larvas do mosquito transmissor da dengue.
O alto fluxo de caminhões no local, vindos de diversas partes do Brasil, coloca o espaço com alto potencial para a chegada e proliferação do mosquito. Conforme o coordenador do programa de luta contra a dengue, Rafael Mello, nas áreas com alto fluxo de veículos o monitoramento é permanente, assim como em outros pontos estratégicos.
Ontem, também na Cidade Portuária, foram encontrados em um circo baldes com larvas de mosquito, dejetos de máquina de lavar, água de pias e banheiros despejada na calha da rua e no terreno, atividade de chapeação e pintura sem licença ambiental e sem alvará de funcionamento, o que gerou diversas autuações para a retirada do circo. “Lavramos o auto de intimação e determinamos a retirada de todos os trailers do local, o aterramento da área destruída, a limpeza do lugar e a retirada da lona até segunda-feira”, explica o diretor de Vigilância em Saúde, Everaldo de Paula.
“As diversas irregularidades estavam expondo quem trabalha no circo, os frequentadores e a população, pois encontramos larvas do mosquito comum, um grande indício para várias proliferações”, destaca Everaldo.
Combate deve ser permanente
O combate ao mosquito Aedes aegypti, responsável por transmitir o vírus da dengue, chikungunya e zika, é intenso em todo o Brasil e tem envolvido até mesmo as forças armadas. Em Imbituba, a força-tarefa da Vigilância tem trabalhado para informar e convocar a população a lutar. Em caso de suspeita de foco do mosquito, a população deve entrar em contato por meio do telefone (48) 3255-2047.
Segundo o site Notisul, durante todo o dia D de Combate à Dengue, realizado no fim de semana, a equipe da vigilância foi às ruas para visitar diversos pontos, além de realizar blitz para reforçar os cuidados que todos precisam ter. “O sinal de alerta é permanente e todos precisam colaborar”, ressalta o diretor.