Educação

Intercambistas querem conciliar trabalho e curso

Especialista orienta o destino adequado, mas fala dos contras desta opção

Foto: Divulgação

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O aumento do dólar está preocupando muitas pessoas que pretendem aperfeiçoar o inglês fora do Brasil. Para não desistir do sonho, a opção é tentar conciliar os cursos com algum trabalho que ajude nas despesas lá fora. De acordo com a especialista em turismo e intercâmbio da agência de turismo LinkTur, Júlia Mallmann, os jovens estão optando por destinos onde sejam possíveis esta jornada dupla.

"As nossas escolas, EF, mais procuradas para trabalhar são Irlanda (Dublin) e Austrália (Brisbane e Sidney), porque o trabalho para estudantes é liberado. Para quem vai estudar mais de 12 semanas, pode trabalhar até 20 horas por semana", comenta.

Por outro lado, Júlia ressalta que nem sempre o objetivo de aprender falar inglês será alcançado com esta dupla função. "Ser estudante já é uma profissão. E o problema é que normalmente os alunos conseguem empregos secundários e solitários em hotéis e restaurantes sem a oportunidade de interação. Considerando que o aluno viaja para aprender, nestes empregos ele não vai falar, não vai se comunicar e muitas vezes vai ter contato com outros brasileiros e latinos", explica.

Ainda conforme ela, a sugestão é fazer um intercâmbio de menor tempo. "Existem ótimos programas de intercâmbio de duas semanas, com preços mais acessíveis. Serve como um intensivo para aprender a língua. As vezes, vale mais um curto prazo de aprendizado, mas com contato direto com o idioma, do que ficar meses trabalhando e estudando mas voltar sem alcançar o objetivo inicial, que é aprender inglês", sugere.

Colaboração: Cyntia Amorim / Comunicação LinkTur