Política

Antonelli fecha portas para Romanna

As declarações de Antonelli foram dadas à TV Litoral Sul e vão ao ar hoje, às 22h.

O ex-prefeito Anderlei Antonelli, presidente do PSB em Criciúma, fechou todas as portas para um possível acordo político que poderia levá-lo a apoiar a candidatura de Romanna Remor, PMDB, à Prefeitura de Criciúma.

Ele voltou a dizer que não tem condições de subir em palanque do PMDB de Criciúma. "Eu perderia a minha dignidade, depois de tudo o que aconteceu", justificou.

Antonelli fazia referência ao período em que estava no PMDB, era prefeito, tentou disputar a reeleição, mas foi "fritado" pelo comando municipal do partido. Por causa disso, saiu do PMDB logo depois da eleição.

Antonelli é da relação pessoal do governador Raimundo Colombo, PSD, foi nomeado por ele como conselheiro do BRDE, e, a seu pedido, dirige o PSB em Criciúma e região. Mesmo assim, diz que nem um pedido do governador o fará apoiar Romanna. "Se ele pedir, vai ouvir um não", garantiu.

As declarações de Antonelli foram dadas à TV Litoral Sul, em programa gravado ontem e que vai ao ar hoje, às 22h.

Ele disse ainda que, se o prefeito Clésio Salvaro, PSDB, for candidato à reeleiçao, deve ganhar e admitiu a possibilidade de apoiá-lo. Mas, se o prefeito for "barrado" na Lei Ficha Limpa, disse que "todo mundo fica japonês" e que, neste caso, considera quase irreversível sua candidatura, que considera ter "reais chances" de vitória. E arrematou: "Sem o Clésio, até o Márcio Búrigo fica com olhinho puxado".

O que disse

Anderlei Antonelli, na TV Litoral Sul:
"Fui convidado pelo governador Colombo para ser secretário-adjunto de Saúde do Estado, no começo do mandato, mas não aceitei".
"A Iara Gaidzinski não merecia o fim que foi dado ao projeto de escola de dança da Polônia; a culpa foi do Governo do Estado, que não cumpriu o prometido".

Adelor Lessa/A Tribuna