Médico sugeriu que leito em UTI só seria alcançado via atendimento particular
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O vereador Tita Beloli (PMDB), de Criciúma, foi testemunha de um caso de omissão que resultou em óbito no atendimento do Hospital São Marcos, em Nova Veneza, ontem à noite.
"O meu cunhado, de 51 anos, estava internado. Ele sofreu agravamento de um problema no pulmão no fim da tarde. O médico recomendou que ele fosse internado em leito particular, pois via SUS não conseguiria UTI. Ele disse que se fosse da família dele, ele mandaria para o particular. Mas como pagar uma diária de R$ 2 mil em UTI? Porque existe leito para particular e não tem para SUS?", questionou, indignado, o vereador criciumense.
O paciente acabou falecendo por volta das 20h30min desta segunda-feira. "Ele deixou esposa e dois filhos, e faltou a esse médico ser mais humano", emendou o vereador. Beloli comentou, ainda, que é momento de reavaliar esse contrato que o ISEV mantem com Criciúma e Nova Veneza para gerir instituições hospitalares na região.
Com informações de Denis Luciano / Rádio Eldorado
