Política

Falta de médicos plantonistas no HMHL gera debate na Câmara

Os vereadores Jair de Oliveira Bittencourt e Manoel Jades Izidorio, abordaram o assunto.

O assunto predominante na tribuna da Câmara Municipal de Lauro Müller, na sessão desta segunda-feira (5), foi a falta de médicos plantonistas para atender no Hospital Municipal Henrique Lage. Dos quatro vereadores que usaram o espaço, dois abordaram o tema.

O vereador Jair de Oliveira Bittencourt (PSD), reclamou da falta de médicos plantonistas no Hospital Municipal Henrique Lage, o que estaria obrigando as pessoas se deslocarem para hospitais de municípios vizinhos. O vereador também denunciou a falta de higiene e limpeza naquele nosocômio, alegando que roupas de cama não estariam sendo trocadas.

Ramiris Fontanella (PP), falou de seu retorno ao Legislativo, já que estava de licença cumprindo acordo de rodízio do partido para dar oportunidade aos suplentes do PP e que a sessão desta segunda-feira, era a sua primeira de 2012. Comentou sobre as eleições municipais deste ano, o que segundo ele, deve provocar tensão no meio político, como já é habitual em Lauro Müller. Ao final de sua manifestação homenageou com uma mensagem as mulheres pela passagem do Dia Internacional da Mulher, que será comemorado no dia 8 de março.

José Antonio De Bettio (PSDB), anunciou a liberação de R$ 97,5 mil reais do Governo do Estado para a construção de uma capela mortuária no Distrito de Barro Branco. Conforme o vereador, a liberação da verba foi intermediada pelo deputado tucano Dado Cherem. De Bettio informou que a terraplenagem do terreno onde será erguida a capela, ao lado do Cemitério São Sebastião, já está sendo feita pela prefeitura e que em breve a comunidade poderá fazer uso da obra.

O presidente da Casa, Manoel Jades Izidorio (PMDB), desmentiu as denuncias levantadas na Câmara na semana passada pelo suplente de vereador Júlio César Cardoso (PP), enquanto ocupava a cadeira do vereador Ramiris, quando afirmou que três aparelhos essenciais da emergência do Hospital Henrique Lage estariam queimados. Maneca disse que as informações não eram verdadeiras e que nenhum aparelho apresenta qualquer problema. O vereador também esclareceu a falta de médicos plantonistas no hospital. O problema, de acordo com Maneca, seria com o diretor clínico que quer o aumento de R$ 59 para R$ 80 reais/hora plantão, valor que a autarquia não teria condições de pagar. Sem sucesso na negociação o médico entregou no final de fevereiro a planilha de plantão de março zerada. Diante do problema a direção do hospital teria informado a Promotoria de Justiça da Comarca e o CRM sobre o impasse. Pois segundo Maneca, ele não poderia ter feito isso, já que para pedir demissão é preciso cumprir um aviso de 30 dias, tempo necessário para que a direção contrate um novo profissional. Apesar dos contratempos, o presidente registrou que o prefeito estaria negociando com o médico Daniel Proença Feijó, um dos sócios da Clinica Priori e que atende na unidade de saúde do Sumaré, para que assuma a direção clínica e o plantão do hospital. Também estaria o prefeito em contato com o médico Marco Antonio Cascaes para prestar serviços no hospital.