Ela fabricava e vendia CDs e DVDs no apartamento onde morava, em Braço do Norte. As polícias Civil e Militar apreenderam cerca de dois mil produtos falsos
Foto: Reprodução/Notisul
As polícias Civil e Militar de Braço do Norte investigaram por quase três semanas uma mulher de 46 anos que fabricava e vendia CDs e DVDs pirateados. No sábado (24), por volta das 23 horas, os policias foram até o apartamento dela e apreenderam quase dois mil produtos falsificados. A mulher foi presa e conduzida à delegacia da cidade. No local também foram encontrados materiais para embalagem.
Segundo o chefe de Setor de Investigação da Polícia Civil de Braço de Norte, Alexandre Martimiano, a denúncia foi feita à PM. “Mas fizemos uma ação conjunta para facilitar os trabalhos”, explica.
De acordo com matéria publicada pelo jornal Notisul, a mulher foi presa em flagrante, mas pagou fiança e aguardará o julgamento em liberdade. A pena para quem vende produtos piratas é de dois a quatro anos de prisão. Quem compra sem a finalidade de revender pode ser sentenciado de três meses a um ano de reclusão.
O crime de pirataria não prejudica somente os artistas que têm seus direitos autorais violados, mas também o comércio e a economia do município. “Micro e pequenas empresas veem suas receitas diminuírem por causa do comércio ilegal destes produtos”, lamenta o soldado PM, Silvio de Souto.
Dados da Interpol, apontam que o Brasil movimenta, anualmente, entre R$ 60 bilhões a R$ 70 bilhões com o comércio de produtos piratas. Em Santa Catarina, no ano passado, foram apreendidos 890 mil CDs e DVDs falsificados.
