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Mais duas escolas estaduais poderão ser fechadas em Tubarão. A Escola Educação Básica Visconde de Mauá, em Oficinas, e a Professora Angélica Cabral, no bairro São Bernardo, poderão ter as atividades suspensas a partir do próximo ano. O motivo é o baixo número de alunos nas unidades e a proximidade com outras instituições – que podem suprir as necessidades.
A comunidade escolar do bairro Oficinas é contra o fechamento. Eles alegam que a decisão afronta os direitos fundamentais das crianças e adolescentes à educação. De acordo com o gerente de educação em Tubarão, Jaime Ondino Teixeira, um levantamento foi feito para analisar a situação das 42 escolas de abrangência da 20ª Gerência Regional de Educação (Gered). “Foi feito um diagnóstico e enviado ao secretário de estado da educação, Eduardo Deschamps. Até o fim deste mês teremos o parecer”, expõe.
As escolas não serão fechadas, mas reordenadas. “Nada foi decidido mas, caso o secretário entender que os alunos do Mauá possam ser alocados no Senador Francisco Benjamim Gallotti, poderemos utilizar o espaço como um centro de educação infantil ou como sede da Gered”, sugere.
Com a junção da Visconde de Mauá, com 170 discentes, e da Senador Francisco Benjamimm Gallotti, com 280, seriam utilizadas nove salas desta última e ainda sobrariam 13. Já na Angélica Cabral, a unidade de ensino tem apenas 84 alunos.
Nas escolas municipais, a situação não é diferente
Em Pescaria Brava, há 14 unidades escolares, porém apenas três possuem alunos suficientes. Conforme o prefeito Antonio Honorato (PSDB), quando se fala em nucleação existe uma grande resistência da população. “O currículo das escolas foi reestruturado e atualmente o município oferece uma grade com música, judô, inglês, empreendedorismo e produção textual. Com a queda da receita, não sei se vamos conseguir manter tudo isso no próximo ano”, lamenta.
Com informações do Jornal Notisul
