A hipótese de assassinato do vereador de Orleans Clésio de Oliveira Sousa, popular Cabelinho, foi descartada após a conclusão das investigações do caso. Os delegados de Urussanga e Orleans, Marcelo Vianna e Bruno Sinibaldi, respectivamente, participaram de uma coletiva de imprensa na tarde desta quarta-feira (9), nas dependências da Delegacia de Polícia Civil de Orleans, e falaram sobre o assunto.
Conforme Vianna, o inquérito foi concluído e encaminhado ao Poder Judiciário, que irá analisar a investigação e as provas colhidas. Caso sejam suficientes, o caso irá para o juiz. Se ambos entenderem que houve suicídio, o caso será arquivado. “Entendemos que, em relação à morte do vereador, todas as diligências que foram feitas e que estão no bojo do inquérito policial são suficientes para afirmarmos que se trata de suicídio”, afirmou ele.
Durante a coletiva, o delegado de Orleans, Bruno Sinibaldi falou sobre a investigação de três políticos por crime de corrupção ativa. O que se apura é se houve a compra do voto de Cabelinho para interferir no processo de cassação do prefeito Marco Antonio Bertoncini Cascaes e do secretário de Obras e vereador licenciado Udir Luiz Pavei, o Dija.
Veja mais informações na matéria Processo de cassação: políticos são investigados por suposta compra do voto de Cabelinho.
Relembre o caso
O corpo do vereador Clésio de Oliveira Sousa (PSD), popular Cabelinho, de 52 anos, foi encontrado no final da manhã do dia 10 de junho em um galpão abandonado, ao lado da Igreja da localidade de São João do Rio Maior, entre os municípios de Orleans e Urussanga.
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