Procedimento é adotado até comunicação de familiares e o começo da investigação sobre a autoria
A Polícia Civil de Santa Catarina e o Instituto Geral de Perícias – IGP já sabem a identidade da mulher que foi assassinada e o corpo esquartejado e colocado dentro de uma mala, em São Joaquim, na Serra catarinense, há 10 dias.
As autoridades adotam sigilo na divulgação do nome e endereço da vítima para não prejudicar a investigação e também para os tramites iniciais de contato com os familiares. O diretor do IGP, Miguel Colzani, disse que o laudo definitivo está sendo produzido e que por enquanto não haverá divulgação sobre a identidade.
O delegado responsável pela investigação, Diego Azevedo, de São Joaquim, também não fala sobre o nome nem a região em que morava a mulher, apenas que há fortes suspeitas sobre quem ela seja.
O laudo irá oficializar a confirmação de que a vítima, que tem entre 20 e 25 anos, estava desaparecida recentemente de outro Estado. O DC apurou que ela morava no Rio Grande do Sul, mas essa informação o delegado e o IGP ainda não confirmam.
Cruzamento de informações
A identificação foi possível em razão da ação dos policiais civis de Florianópolis (Delegacia de Desaparecidos) e de São Joaquim em um mutirão de consulta de banco de dados dos Estados e o trabalho de papiloscopia feito por servidores do IGP.
Na prática, foi feito o cruzamento das impressões digitais coletadas no corpo em São Joaquim com as que constavam em arquivos de desaparecimentosaté que uma delas desse positivo.
Dificultou a identificação o fato de apenas partes do corpo terem sido encontradas, como mãos, braços e pernas, que estavam dentro de um saco de lixo numa mala abandonada em um terreno, na SC-114, acesso a São Joaquim. O destino da cabeça e tronco seguem sendo um mistério.
A partir da identificação, conforme o site G1 SC, a busca da polícia agora será pelo autor(es) do crime. Nenhuma linha de investigação sobre a motivação do assassinato foi divulgada.