Cerca de 1.500 criciumenses se reuniram na tarde deste domingo para realizar uma caminhada contra o governo federal. Os dados são da Polícia Militar (PM). A passeata teve início no Parque das Nações, em Criciúma, por volta das 16 horas, e seguiu pela avenida Centenário até a rodoviária. Conforme o site Engeplus, o ato fez parte da série de manifestações realizadas pelos movimentos Brasil Livre, Vem Pra Rua e Revoltados Online em todo o país.
De acordo com o coordenador do movimento Brasil Livre em Criciúma, Daniel Jaime, o objetivo principal do ato é pressionar a Câmara de Deputados a colocar o impeachment da presidente Dilma Rousseff em votação. Jaime explica que no dia 27 de maio, uma reunião foi feita com o presidente da Casa, Eduardo Cunha, para tratar deste assunto.
“Ele se comprometeu a dar um parecer sobre a votação do impeachment na próxima semana. Este é um dos motivos de o Brasil ter ido às ruas hoje”, afirma Jaime.
Os participantes do movimento Brasil Livre também aproveitaram o ato para recolher assinaturas no abaixo-assinado que pede a aprovação de uma lei que trate das “dez medidas contra a corrupção”. “A economia brasileira está retrocedendo. Não admitimos que o Partido dos Trabalhadores não trabalhe para o Brasil”, diz o coordenador.
Durante os protestos em Criciúma, placas foram levantadas com diferentes pedidos: “fora PT”, “Dilma, você está demitida”, “Intervenção militar, já”, “Cadeia para corruptos” e outros. O borracheiro Robson Rodrigo Reinert acredita que a volta dos militares ao poder é a única solução para a atual crise do país. “Eles possuem os aparatos necessários para conseguir manter a ordem. Da forma como o país está sendo tratado, não há mais saída.”
Já o enfermeiro Rivael Ribeiro saiu às ruas para pedir por justiça. “Quero que os responsáveis pela crise que o Brasil enfrenta sejam investigados e punidos. Estou com o movimento ao pedir: fora PT.”
No próximo sábado, os participantes do movimento Brasil Livre estarão no Centro de Criciúma, na praça Nereu Ramos, para recolher assinaturas para o abaixo-assinado das dez medidas contra a corrupção. Quem desejar assinar deve ter em mãos os documentos pessoais. Um novo encontro dos manifestantes está marcado para o dia 7 de setembro.