Estudantes catarinenses criaram um aplicativo para computadores e celulares para ajudar no descarte correto do lixo. O usuário seleciona o tipo de resíduo que quer jogar fora e o programa informa os locais mais próximos que podem receber esse material. O projeto segue em desenvolvimento.
Foi com a sensação de que muitas pessoas não sabiam como descartar certos tipos de material corretamente que os estudantes produziram o aplicativo. "A gente estava incomodado. Fizemos um levantamento e a maioria das pessoas não sabia onde descartar resíduo", afirmou Christian Engelmann, que estuda ciência da computação.
Como funciona
Produtos como lâmpadas fluorescentes, pilhas e eletrônicos não podem ser levados pelo caminhão da coleta seletiva. Os estudantes, então, juntaram-se com um professor especialista em resíduos sólidos para criar o aplicativo.
"Basicamente, a pessoa entra na plataforma, através de um celular ou de um computador. Ela pode selecionar o tipo de resíduo que quer descartar. O aplicativo vai mostrar o ponto de descarte correto mais próximo do usuário. O usuário vai lá e seleciona, obtém pequenas informações sobre o estabelecimento ou sobre a empresa e consegue de forma prática achar onde destinar esse resíduo", explicou Jeison Cechella, estudante de engenharia ambiental.
O projeto ainda está em desenvolvimento, mas já começa a chamar atenção. Os jovens foram finalistas de uma competição de empreendedorismo.
Reaproveitamento
A empresa de Solon Machado foi uma das primeiras a fechar parceria para estar no aplicativo. Ela recolhe qualquer tipo de material, principalmente o entulho da construção civil, seja de um prédio novo ou da reforma de uma casa.
Quase 80% de tudo pode ser reaproveitado. "Ele [material] pode voltar para a construção civil normalmente como brita, rachão. E a própria areia fina, para rebocos em paredes", disse o empresário.
"Nós queremos constribuir para uma sociedade mais sustentável, só que nós precisamos da ajuda das pessoas que querem descartar corretamente o resíduo, que levem a esses pontos dispostos na plataforma", finalizou o estudante Túlio Magnus, da engenharia ambiental.
Com informações do site G1 SC